E
lá se foi o ENEM, o mais democrático método de ingresso nas universidades
públicas, nos últimos 50 anos, desde o falido e tendencioso acordo MEC-USAID na
época da ditadura. Os acordos MEC-USAID, estabelecidos entre o Ministério da
Educação (MEC) e United States Agency for International Development (USAID)
tinham como objetivo promover a reforma do ensino brasileiro, para fortalecer a
ditadura e estreitar os interesses americanos.
Por
isto é que os sequelados da ditadura esperneiam tanto!!!!
Para
enriquecer sua informação, e verificar que não desistem nunca, há apenas poucos
anos atrás, em 22 de julho de 2005, o Jornal Folha de São Paulo revelou que a
mesma USAID, promoveu no Congresso brasileiro um seminário sobre a reforma
política brasileira, com a presença de palestrantes estrangeiros. O objetivo,
segundo documentos passados à Folha era fazer o seminário coincidir com a
véspera da discussão do tema no Legislativo brasileiro e um ano antes da
reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva. O evento foi realizado graças a uma
parceria com uma conhecida universidade particular do Rio de Janeiro.
Voltando
aos anos de chumbo, o tendencioso acordo fez com que os cursos primário (5
anos) e ginasial (4 anos) fossem fundidos, se chamando de primeiro grau, com 8
anos de duração e o curso científico fundido com o clássico passou a ser
denominado segundo grau, com 3 anos de duração, e o curso universitário passou
a ser denominado terceiro grau. Com essa reforma, se eliminou um ano de estudos
fazendo com que o Brasil tivesse somente 11 níveis até chegar ao fim do segundo
grau enquanto os Estados Unidos, Canadá e outros países europeus já possuíam no
mínimo 12 níveis.
Para
a implantação do programa, o acordo impunha ao Brasil a contratação de
assessoramento Norte-americano e a obrigatoriedade do ensino da Língua Inglesa
desde a primeira série do primeiro grau. Os técnicos oriundos dos Estados
Unidos, que desceram por aqui aos borbotões e a peso de ouro para a União,
criaram a reforma da educação pública que atingiu todos os níveis de ensino,
sem nenhuma discussão, sem nenhum critério e sem querer saber se queríamos
aquilo.
Naquela
época era comum que pensadores do
mecanismo proposto, como Arnold Toynbee, Gunnar Myrdal, o juiz Douglas, da
Corte Suprema americana, Edgar Morin, Bob Kennedy, Paul Rosenstein-Rodan,
Georges Lavau, Everett Hagen, Samuel Huntington, Alex Inkeles, Talcott Parsons,
transitassem com certa desenvoltura nas universidades públicas e privadas do
país, fazendo apologia ao acordo.
Arautos
da moderninha falácia saudosista deste período falam que nossa educação é
medíocre, mas os esquecidinhos escondem que eles mesmos criaram este monstro
emperrado e que não se muda um processo destes em 8 ou 10 anos.
Segundo
Márcio Moreira Alves (http://www.marciomoreiraalves.com/downloads/beaba-dos-mec-usaid.pdf),
crítico do acordo, O MEC-USAID, na verdade tinha como proposta inicial
privatizar as escolas públicas. Matérias como História tiverem sua carga
horária reduzida para que estudantes da época não tivessem seus olhos abertos
em relação à ditadura.
Ainda
segundo Márcio Moreira Alves, os defensores dos Acordos MEC-USAID costumam, com
incrível cinismo, considerar que todos os
brasileiros são idiotas.
A
implantação deste regime de ensino também retirou matérias consideradas
"perigosas" ao currículo, tais como: Filosofia, Latim, Educação
Política, Francês, entre outras.
É
isto aí!
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