quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Ah, Caramuru ...

Dona Catarina*
Bananaland vive a maldição do sebastianismo pela poderosa organização criminosa que por aqui aportou no século XVI. Desde então querem sempre manter as aparências, reprimir e desviar o pau brasil pelo regozijo das mocinhas francesas, inglesas, jovens polacas , mas sem abrir mão do batalhão de mulatas ... (Obrigado Aldir Blanc e João Bosco)

Como sabemos, o péssimo ano de 2017 está terminando, mas 2018 será tão ruim que fará de 2017 um sonho de valsa.

Não basta pensar diferente, tem que ter ódio o suficiente para destruir o bem comum.

Diante dos golpistas de plantão, Caramuru deveria ser canonizado, bem como Joaquim Silvério dos Reis e Calabar.

O problema não é destruir a política das coisas públicas de Bananaland, é destruir a Pátria. Este é o real problema.

O complexo de viralatas não existe, o que existe é o ódio dos supostos brancos, que escondem sua origem Caramuru. Aliás, é proibido falar de Caramuru, um português que chegou no início do século XVI, bem no início, num navio francês, e fincou o pé e o falo na Bahia, gerando dezenas e mais dezenas e mais dezenas de filhos e filhas (falam em centenas). É o Peri das Cecis tupynambás.

Diogo Álvares (O Caramuru) foi o maior reprodutor individual e o exportador de pau brasil para a França, Espanha e Inglaterra  durante seus 40 anos de relação humana insaciável entre as nativas, descritas anteriormente com tal zelo por Pero Vaz de Caminha, que assanharam os bravos ibéricos em seus sonhos mais loucos.

Ainda no tema, a sacanagem corria tão solta sobre a preferência pelas mocinhas nativas que o Padre Manuel da Nóbrega, que anos mais tarde viria a fundar São Paulo, escreveu à Rainha Regente Dona Catarina da Áustria para que ela enviasse mocinhas virgens para casarem-se com os altos membros da corte e do comércio, e prostitutas para se casarem com a plebe - eita! E, claro, foi prontamente atendido na medida do possível.

A Rainha Regente enviou nas esquadras de Oliveira Carvalhal, Duarte da Costa, Mem de Sá e Estácio de Sá um número significativo de mulheres para europeizar o recém empossado território além-mar, constante do Tratado das Tordesilhas (órfãs, prostitutas, presidiárias, judias convertidas, muçulmanas, andarilhas, ciganas, refugiadas). 

Exclusivamente para a elite local, vieram as que ficaram conhecidas como donzelas virgens de Dona Catarina. Elas já vieram sob encomenda, casaram sem direito à escolha do pretendente, e constituíram famílias que até hoje dominam o cenário nordestino. 

E esta corja golpista fica aí arrotando merda com ares nobres com prendas novas, bonitas, domesticadas e do lar - rá rá rá! As virgens da rainha catarina ... rá rá rá ...

* descrição do quadro da Rainha Catarina, no original, na língua oficial do golpe:

Catherine of Austria, Queen of Portugal, daughter of King Felipe I of Spain, and Infanta Juana of Spain (Juana la Loca), wife of King João III of Portugual, mother of Prince João Manuel of Portgual.

A Rainha Catarina da Áustria, Rainha de Portugal, filha do rei Felipe I de Espanha, e Infanta Juana de Espanha (Juana la Loca), esposa do rei João III de Portugal, mãe do príncipe João Manuel de Portugal. Nasceu em 14 de janeiro de 1507 em Torquemada (Espanha) e faleceu em 12 de fevereiro de 1578 Lisboa 71 anos

Regente em nome do neto menor, Sebastião, que "ganhou" o trono aos três anos de idade. As suas desavenças com o jovem rei fizeram-na abdicar da regência em 1562.

Sebastião assumiu o governo aos catorze anos de idade em 1568. Por motivos ainda desconhecidos pela plebe, mas que podem ser imaginados (devia ser um mimado, criado pela avó "literalmente" a leite e pera), o Rei foi insistentemente cobrado a tomar atitudes para cessar as ameaças às costas portuguesas e motivado no seu orgulho a reviver as glórias da chamada Reconquista.

Supostamente embevecido pela vaidade, decidiu montar um esforço militar em Marrocos, planejando uma nova cruzada. A derrota na Batalha de Alcácer-Quibir em 1578 levou ao desaparecimento do jovem Sebastião em combate, bem como da nata da nobreza que o acompanhava nesta guerra, iniciando a crise dinástica de 1580 que levou à perda da independência para a Espanha e ao nascimento do mito do Sebastianismo.

É isto aí!

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