Caro Paulo - o homem dos três poderes do Reino da Pitangueira,
o depoimento da Dona Diva, todo ele, é emocionante demais, doloroso e, por isso, extremamente importante. As palavras dela dão orgulho da fortaleza, resistência e amorosidade da mulher e vergonha imensa do que temos sido (desde a nossa mais remota história) como sociedade. Outro vídeo, aqui mesmo no Pitangueira, o da mulher sendo covardemente agredida pelo vigilante do supermercado (Mas toda violência não é uma covardia?) é só um pequeno recorte do que ainda não mudou por aqui, desde os tempos da Dona Diva e antes dela, enfim... ataques às conquistas dos trabalhadores, guerra às cotas...racismo, fascismo, machismo, patos amarelos, panelas. Mas há também Dona Diva e a sua história, são vozes como a dela que me fazem chorar de vergonha, mas também ter esperança. Abraço, ótima semana Amanda
Aprendemos na escola e em casa que nunca mudamos, somos o que somos, como se isto fosse uma condenação - fulano está fadado a ser rico, fulana está fadada a ser branca linda, etc.
Aí as instituições (família, igreja, sociedade, escola, etc) optam pela psicologia do medo que a mudança nos provoca. É um processo atávico - mudar requer coragem e a classe mérdia pindorâmica é covarde, misógina e idiotizada.
Em breve o país do futuro será um depósito de lixo, uma bostinha com jeitinhos característicos, no canto inferior do planeta, e a paz reinará entre os brancos cristãos bons com os seus e justos segundo a sua justiça.
Minas Gerais, 31 de julho de 2017
ResponderExcluirCaro Paulo - o homem dos três poderes do Reino da Pitangueira,
o depoimento da Dona Diva, todo ele, é emocionante demais, doloroso e, por isso, extremamente importante. As palavras dela dão orgulho da fortaleza, resistência e amorosidade da mulher e vergonha imensa do que temos sido (desde a nossa mais remota história) como sociedade. Outro vídeo, aqui mesmo no Pitangueira, o da mulher sendo covardemente agredida pelo vigilante do supermercado (Mas toda violência não é uma covardia?) é só um pequeno recorte do que ainda não mudou por aqui, desde os tempos da Dona Diva e antes dela, enfim... ataques às conquistas dos trabalhadores, guerra às cotas...racismo, fascismo, machismo, patos amarelos, panelas. Mas há também Dona Diva e a sua história, são vozes como a dela que me fazem chorar de vergonha, mas também ter esperança.
Abraço,
ótima semana
Amanda
Minas Gerais, 01 de agosto de 2017
ResponderExcluirAmanda, a moça das questões urbanas
Aprendemos na escola e em casa que nunca mudamos, somos o que somos, como se isto fosse uma condenação - fulano está fadado a ser rico, fulana está fadada a ser branca linda, etc.
Aí as instituições (família, igreja, sociedade, escola, etc) optam pela psicologia do medo que a mudança nos provoca. É um processo atávico - mudar requer coragem e a classe mérdia pindorâmica é covarde, misógina e idiotizada.
Em breve o país do futuro será um depósito de lixo, uma bostinha com jeitinhos característicos, no canto inferior do planeta, e a paz reinará entre os brancos cristãos bons com os seus e justos segundo a sua justiça.
Um abraço
Paulo