sábado, 25 de fevereiro de 2017

O pequeno aprendiz




E vamos prosseguir com as leis da sedução pelo método Hai kai.





Nunca subestime/ uma mulher amada / com lingerie no freezer  - ensinou o mestre da arte de sedução ao jovem pupilo.





- Mas, mestre, como saber que ela tem lingerie na geladeira?





- Pequeno Hai-jin, isto é só uma expressão, concentre-se e você me diga o porquê dela necessitar de uma atitude deste porte.




É isto aí!

O pequeno aprendiz

E vamos prosseguir com as leis da sedução pelo método Hai kai.

Nunca subestime/ uma mulher amada / com lingerie no freezer  - ensinou o mestre da arte de sedução ao jovem pupilo.

- Mas, mestre, como saber que ela tem lingerie na geladeira?

- Pequeno Hai-jin, isto é só uma expressão, concentre-se e você me diga o porquê dela necessitar de uma atitude deste porte.

É isto aí!

Cena I em compasso de espera




Cena I


Aninha sai da casa sorrindo, cantando, ouvindo os sons da manhã. Quero um zoom no rosto da moça, reduzindo gradativamente o som de fundo, e entrando 72 batidas por minuto, num compasso de três, sendo a primeira o prato e as outras duas uma batida seca, que deverão estar sincronizadas com os passos da personagem, que passará a olhar para os lados, a princ´pio desconfiada e por fim aflita, isto em 24 segundos.





Ok, gravando -





CENA I Take 1 Compasso de espera:





Corta, corta. Aninha, para de rebolar. Ande normalmente, entende? Volta lá e desce, sem som, e anda.





CENA I Take 2 Compasso de espera:





Corta, caramba, corta. Quem mandou dar um zoom na bunda da Aninha? Não quero a bunda dela em close, para com isto. É a face, entendeu? É a face. Vamos retomar.





CENA I Take 3 Compasso de espera:





Cadê a Aninha? Ca-dê-a-a-ni-nha? Abram este merda desta porta. O que? Emperrada? Cancela tudo. Vamos fazer a CENA 2, que é mais simples. Chama lá a moça, e vamos lá ...





Diretor ... oi ... diretor ...





- Fala, merda.





- A Aninha, ela ... ela ... ela parece que morreu.





- Contra-regra, ressuscita aquela doida que ainda temos 30 minutos de luz natural ...








É isto aí!




Cena I em compasso de espera

Cena I
Aninha sai da casa sorrindo, cantando, ouvindo os sons da manhã. Quero um zoom no rosto da moça, reduzindo gradativamente o som de fundo, e entrando 72 batidas por minuto, num compasso de três, sendo a primeira o prato e as outras duas uma batida seca, que deverão estar sincronizadas com os passos da personagem, que passará a olhar para os lados, a princ´pio desconfiada e por fim aflita, isto em 24 segundos.

Ok, gravando -

CENA I Take 1 Compasso de espera:

Corta, corta. Aninha, para de rebolar. Ande normalmente, entende? Volta lá e desce, sem som, e anda.

CENA I Take 2 Compasso de espera:

Corta, caramba, corta. Quem mandou dar um zoom na bunda da Aninha? Não quero a bunda dela em close, para com isto. É a face, entendeu? É a face. Vamos retomar.

CENA I Take 3 Compasso de espera:

Cadê a Aninha? Ca-dê-a-a-ni-nha? Abram este merda desta porta. O que? Emperrada? Cancela tudo. Vamos fazer a CENA 2, que é mais simples. Chama lá a moça, e vamos lá ...

Diretor ... oi ... diretor ...

- Fala, merda.

- A Aninha, ela ... ela ... ela parece que morreu.

- Contra-regra, ressuscita aquela doida que ainda temos 30 minutos de luz natural ...


É isto aí!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Papo de Esquina XXXIV



- Tudo falsidade, pós verdade, mediocridade ...



- Até as fotos da moça são falsas.



- Sério? São falsas mesmo?



- Sim, até isto foi falsificado.



- Puxa vida, aí sim é muita sacanagem!



É isto aí!


Papo de Esquina XXXIV

- Tudo falsidade, pós verdade, mediocridade ...

- Até as fotos da moça são falsas.

- Sério? São falsas mesmo?

- Sim, até isto foi falsificado.

- Puxa vida, aí sim é muita sacanagem!

É isto aí!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Pensa na moça em tom azul










Pensa




na vivificancia




com ares de penha




sem sanha nem mágoas




e dispensa




o particípio




passado regular









Pensa




num retrato




feliz estático




na janela da vida




e repensa o quadro




      poente na moldura      




do tempo perpétuo









Jogue tons mais azuis




na tela da memória




fica luzidia




leve diferente




meio clara




meio brilhante




por inteiro ...









Pensa




nas densas




marcas e cicatrizes




flutuando




feito lenços




de seda fina




em ventres delgados









Pensa




nas caminhadas




onde a pele crua




sangra em sandálias nuas




como se fosse de carmim e salto




e surgirão traços




dos repentes da alma.









Quão de repente




pensa nas noites




com lágrimas brancas




vívidas e lépidas




lavando as pegadas magentas




sobre palhas e pedras




feito matitaperê









Olha agora




no retrato final




como a vida




ficou penha,




luzidia




muito mais




linda assim













Pensa na moça em tom azul



Pensa
na vivificancia
com ares de penha
sem sanha nem mágoas
e dispensa
o particípio
passado regular

Pensa
num retrato
feliz estático
na janela da vida
e repensa o quadro
      poente na moldura      
do tempo perpétuo

Jogue tons mais azuis
na tela da memória
fica luzidia
leve diferente
meio clara
meio brilhante
por inteiro ...

Pensa
nas densas
marcas e cicatrizes
flutuando
feito lenços
de seda fina
em ventres delgados

Pensa
nas caminhadas
onde a pele crua
sangra em sandálias nuas
como se fosse de carmim e salto
e surgirão traços
dos repentes da alma.

Quão de repente
pensa nas noites
com lágrimas brancas
vívidas e lépidas
lavando as pegadas magentas
sobre palhas e pedras
feito matitaperê

Olha agora
no retrato final
como a vida
ficou penha,
luzidia
muito mais
linda assim


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Tolerato de Paciência




O Reino ao Pé da Pitangueira está em recesso, daqueles merecidos. Mas a luta está aí, todos os dias, nas ruas do Reino. Paciência é virtude, defeito e qualidade, mas ainda não foi inventada uma coisa melhor.





Desejo aos patriotas tupynambás, vizinhos limítrofes da minha liberdade, uma tomada de paciência. 





Como se sabe, devido à gravidade, todo objeto, dos mais cibernéticos até as bostas, lançado do solo ao espaço com força suficiente apenas para deslocamento do objeto dentro da atmosfera, uma hora descerá em pouso suave, forçado ou abrupto ... paciência!


Maktub - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.




É isto aí!

Tolerato de Paciência

O Reino ao Pé da Pitangueira está em recesso, daqueles merecidos. Mas a luta está aí, todos os dias, nas ruas do Reino. Paciência é virtude, defeito e qualidade, mas ainda não foi inventada uma coisa melhor.

Desejo aos patriotas tupynambás, vizinhos limítrofes da minha liberdade, uma tomada de paciência. 

Como se sabe, devido à gravidade, todo objeto, dos mais cibernéticos até as bostas, lançado do solo ao espaço com força suficiente apenas para deslocamento do objeto dentro da atmosfera, uma hora descerá em pouso suave, forçado ou abrupto ... paciência!

Maktub - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.

É isto aí!