quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Papo de Esquina XXV




- Preciso definir o momento, mas faltam palavras.





- Que tal canalhas, safados ou ordinários?





- Ou então patifes, bandidos, ladrões, afanadores?





- Palavras ... muitas ainda serão ditas aos protagonistas, mas nenhuma conseguirá definir a atitude vil, o motivo torpe e a sordidez atávica destes biltres.





É isto aí!

Papo de Esquina XXV

- Preciso definir o momento, mas faltam palavras.

- Que tal canalhas, safados ou ordinários?

- Ou então patifes, bandidos, ladrões, afanadores?

- Palavras ... muitas ainda serão ditas aos protagonistas, mas nenhuma conseguirá definir a atitude vil, o motivo torpe e a sordidez atávica destes biltres.

É isto aí!

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Miguel Aceves Mejía "La malagueña"



Miguel Aceves Mejía (13 Novembro 1915 – 6 Novembro 2006), ou "o Rei do falsete" como era popularmente conhecido, nasceu em El Paso, Texas, e foi registrado em Ciudad Juárez no estado de Chihuahua. Tornou-se uma estrela popular do filme mexicano durante sua época de ouro e foi amplamente considerado por suas interpretações de vários gêneros musicais mexicanos, especialmente a ranchera.

Originalmente parte de uma companhia de teatro itinerante, Aceves começou a gravar pela primeira vez em 1938 com o trio Los Porteños . No início de sua carreira interpretou principalmente ritmos boleros e afro-cubanos. Durante sua carreira, ele gravou mais de 1600 canções em 140 discos e estrelou em 64 filmes.

Foi um dos três maiores de todos os tempos com os seus queridos amigos Pedro Infante e Jorge Negrete. Foi o primeiro cantor folclórico mexicano a viajar pelo continente americano em turnês mundiais, acompanhado pelo Mariachi Vargas de Tecalitlán. Sua fama o levou em uma turnê pela Espanha, onde filmou dois filmes com a grande atriz e cantora La Faraona Lola Flores.

Em 1945, Aceves passou a dedicar-se exclusivamente ao canto e, após as mortes de Pedro Infante e Jorge Negrete aventurou-se no mundo do cinema.

Aceves morreu poucos dias antes de seu 91º aniversário, em 6 de novembro de 2006 na Cidade do México. Como é tradição no México, seu corpo jaz sob a rotunda do Palacio de Bellas Artes as capital mexicana. Esta homenagem é reservada apenas às maiores figuras mexicanas das artes e letras.


Malagueña salerosa, ou somente La malagueña, é uma canção popular mexicana que ganhou notoriedade a partir de 1947, sendo atribuída aos compositores Elpidio Ramírez e Pedro Galindo Galarza. Conhecida internacionalmente, a canção foi registrada em pouco mais de 200 regravações​ por artistas dos mais diversos gêneros musicais. Apesar da atribuição a Ramírez e Galarza, sua autoria é contestada por outros autores que defendem a canção como de domínio público.

La malagueña tem sido uma das canções mais reconhecidas mundialmente, participando recentemente da trilha sonora do filme Kill Bill, de Quentin Tarantino, numa das melhores regravações pelo grupo Chingon.

La malagueña refere-se a uma moça nascida em Málaga, Espanha. A música é um lamento pela traição da moça.

Qué bonitos ojos tienes
Debajo de esas dos cejas
Debajo de esas dos cejas
Qué bonitos ojos tienes

Ellos me quieren mirar
Pero si tú no los dejas
Pero si tú no los dejas,
Ni siquiera parpadear

Malagueña salerosa
Besar tus labios quisiera
Besar tus labios quisiera
Malagueña salerosa

Y decirte niña hermosa
Eres linda y hechicera
Eres linda y hechicera
Como el candor de una rosa

Con tus ojos me anunciabas
Que me amabas tiernamente
Que me amabas tiernamente
Con tus ojos me anunciabas

Ingrata, me traicionabas
Cuando de ti estaba ausente
Cuando de ti estaba ausente
De mi pasión te burlabas

Malagueña salerosa
Besar tus labios quisiera
Besar tus labios quisiera
Malagueña salerosa

Y decirte niña hermosa
Eres linda y hechicera
Eres linda y hechicera
Como el candor de una rosa
Como el candor de una rosa

Miguel Aceves Mejía "La malagueña"



Miguel Aceves Mejía (13 Novembro 1915 – 6 Novembro 2006), ou "o Rei do falsete" como era popularmente conhecido, nasceu em El Paso, Texas, e foi registrado em Ciudad Juárez no estado de Chihuahua. Tornou-se uma estrela popular do filme mexicano durante sua época de ouro e foi amplamente considerado por suas interpretações de vários gêneros musicais mexicanos, especialmente a ranchera.

Originalmente parte de uma companhia de teatro itinerante, Aceves começou a gravar pela primeira vez em 1938 com o trio Los Porteños . No início de sua carreira interpretou principalmente ritmos boleros e afro-cubanos. Durante sua carreira, ele gravou mais de 1600 canções em 140 discos e estrelou em 64 filmes.

Foi um dos três maiores de todos os tempos com os seus queridos amigos Pedro Infante e Jorge Negrete. Foi o primeiro cantor folclórico mexicano a viajar pelo continente americano em turnês mundiais, acompanhado pelo Mariachi Vargas de Tecalitlán. Sua fama o levou em uma turnê pela Espanha, onde filmou dois filmes com a grande atriz e cantora La Faraona Lola Flores.

Em 1945, Aceves passou a dedicar-se exclusivamente ao canto e, após as mortes de Pedro Infante e Jorge Negrete aventurou-se no mundo do cinema.

Aceves morreu poucos dias antes de seu 91º aniversário, em 6 de novembro de 2006 na Cidade do México. Como é tradição no México, seu corpo jaz sob a rotunda do Palacio de Bellas Artes as capital mexicana. Esta homenagem é reservada apenas às maiores figuras mexicanas das artes e letras.


Malagueña salerosa, ou somente La malagueña, é uma canção popular mexicana que ganhou notoriedade a partir de 1947, sendo atribuída aos compositores Elpidio Ramírez e Pedro Galindo Galarza. Conhecida internacionalmente, a canção foi registrada em pouco mais de 200 regravações​ por artistas dos mais diversos gêneros musicais. Apesar da atribuição a Ramírez e Galarza, sua autoria é contestada por outros autores que defendem a canção como de domínio público.

La malagueña tem sido uma das canções mais reconhecidas mundialmente, participando recentemente da trilha sonora do filme Kill Bill, de Quentin Tarantino, numa das melhores regravações pelo grupo Chingon.

La malagueña refere-se a uma moça nascida em Málaga, Espanha. A música é um lamento pela traição da moça.

Qué bonitos ojos tienes
Debajo de esas dos cejas
Debajo de esas dos cejas
Qué bonitos ojos tienes

Ellos me quieren mirar
Pero si tú no los dejas
Pero si tú no los dejas,
Ni siquiera parpadear

Malagueña salerosa
Besar tus labios quisiera
Besar tus labios quisiera
Malagueña salerosa

Y decirte niña hermosa
Eres linda y hechicera
Eres linda y hechicera
Como el candor de una rosa

Con tus ojos me anunciabas
Que me amabas tiernamente
Que me amabas tiernamente
Con tus ojos me anunciabas

Ingrata, me traicionabas
Cuando de ti estaba ausente
Cuando de ti estaba ausente
De mi pasión te burlabas

Malagueña salerosa
Besar tus labios quisiera
Besar tus labios quisiera
Malagueña salerosa

Y decirte niña hermosa
Eres linda y hechicera
Eres linda y hechicera
Como el candor de una rosa
Como el candor de una rosa

O Hábito de Falar Mal dos Outros • 19.08.2016 • Leandro Karnal

Aqui jazeu - Poemeu

E quando você passa

e passa

e pensa

e pisca

E no meio da praça

apressa

a prece

aos passos

E vê aflito

aguado

amoado

aturdido

a casa abandonada

E sente um arrepio

do nada

apeado

aguado

E sabe que ali

Por causa de você

perdeu a amada

perfumada

arrumada

singular

E nela tem uma placa

sem graça

sem graça

sem graça

VENDE-SE

E no peito amargurado

finca a lápide

aqui jazeu

eu

eu

eu.



É isto aí!










Aqui jazeu - Poemeu

E quando você passa
e passa
e pensa
e pisca
E no meio da praça
apressa
a prece
aos passos
E vê aflito
aguado
amoado
aturdido
a casa abandonada
E sente um arrepio
do nada
apeado
aguado
E sabe que ali
Por causa de você
perdeu a amada
perfumada
arrumada
singular
E nela tem uma placa
sem graça
sem graça
sem graça
VENDE-SE
E no peito amargurado
finca a lápide
aqui jazeu
eu
eu
eu.

É isto aí!





quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A mulher dos olhos lindos





Resultado de imagem para tarde triste



Dia destes andava pelo Hospital, entre corredores estreitos e rostos tristes. É impressionante o quão tristes são as faces na porta dos atendimentos especializados. De alguma forma, a pessoa tenta transparecer ao máximo a sua dor para convencer o médico de que a dor do mundo é nada comparada ao seu sofrimento. 





Sentei ao lado de uma senhora, um pouco mais velha do que a minha avançada idade. Ela tinha um par de olhos dos mais lindos que já vi, coisa de cinema, e. claro, era triste prá caramba. Conversamos de tudo um pouco, até que perguntou se eu estava ali acompanhando alguém. Sim, claro, óbvio, eu disse - afinal como dizer a uma pessoa prestes a entrar num consultório que aquele sujeito desconhecido, pletórico, falante, animado e sorridente é hóspede da suíte master? Melhor que não.





Mas a maior dor daquela mulher dos olhos lindos era a solidão. Bateu nesta tecla umas dez vezes pelo menos, uma pela viuvez e as outras nove divididas entre os três filhos (duas moças e um rapaz). Fiquei sabendo dos seus nomes, profissão, cônjuges, defeitos graves da nora, etc, e que só falam com ela no Whatsapp, num aparelho no qual ela não vê nenhuma chance de ter intimidade com ele.





Na verdade, quer dizer - eu acho - que não é o aparelho que o genro maravilhoso presenteou-a no dia das mães, ao contrário dos dois filhos que sequer vieram visitá-la - meu genro é como meu filho, disse algumas vezes. Ela parece ter sentimento negativo do significado do smartphone - a simbologia que ele representa na sua solidão é um fator estarrecedor. E seus lindos olhos não continham as lágrimas discretas e eu ali, parado feito um paciente a espera de um exame.





Creio que fiquei ali sentado pelo menos por uma hora, ambos sozinhos, e ela solitária na sua dor. Meu estoico Nokia vibrou algumas poucas vezes,  e em apenas uma atendi para resolver uma questão inadiável. Já o super-maxi-potente-modernoso e maçanetado da dona não fez alarde nem alarmes (existe isto? Sim, maçanetado é o ato de dar forma de maçaneta a algo e maçaneta vem de “maçã”, devido à semelhança de formatos. E “maçã” vem do Latim MALA MATTIANA, “maçã de Mattius”, o nome de um antigo estudioso da agricultura.).





Amanhã conto mais, e me lembrem de falar sobre as duas moças do caixa do supermercado, engraçadíssimas cujos assuntos os mais variados possíveis renderam muitas gargalhadas enquanto esperávamos que a gerência resolvesse um imbróglio cibernético da máquina registradora.  Cada dia temos uma possibilidade de descobrirmos pessoas, histórias e novidades - o mundo é grande.





É isto aí!

A mulher dos olhos lindos

Resultado de imagem para tarde triste

Dia destes andava pelo Hospital, entre corredores estreitos e rostos tristes. É impressionante o quão tristes são as faces na porta dos atendimentos especializados. De alguma forma, a pessoa tenta transparecer ao máximo a sua dor para convencer o médico de que a dor do mundo é nada comparada ao seu sofrimento. 

Sentei ao lado de uma senhora, um pouco mais velha do que a minha avançada idade. Ela tinha um par de olhos dos mais lindos que já vi, coisa de cinema, e. claro, era triste prá caramba. Conversamos de tudo um pouco, até que perguntou se eu estava ali acompanhando alguém. Sim, claro, óbvio, eu disse - afinal como dizer a uma pessoa prestes a entrar num consultório que aquele sujeito desconhecido, pletórico, falante, animado e sorridente é hóspede da suíte master? Melhor que não.

Mas a maior dor daquela mulher dos olhos lindos era a solidão. Bateu nesta tecla umas dez vezes pelo menos, uma pela viuvez e as outras nove divididas entre os três filhos (duas moças e um rapaz). Fiquei sabendo dos seus nomes, profissão, cônjuges, defeitos graves da nora, etc, e que só falam com ela no Whatsapp, num aparelho no qual ela não vê nenhuma chance de ter intimidade com ele.

Na verdade, quer dizer - eu acho - que não é o aparelho que o genro maravilhoso presenteou-a no dia das mães, ao contrário dos dois filhos que sequer vieram visitá-la - meu genro é como meu filho, disse algumas vezes. Ela parece ter sentimento negativo do significado do smartphone - a simbologia que ele representa na sua solidão é um fator estarrecedor. E seus lindos olhos não continham as lágrimas discretas e eu ali, parado feito um paciente a espera de um exame.

Creio que fiquei ali sentado pelo menos por uma hora, ambos sozinhos, e ela solitária na sua dor. Meu estoico Nokia vibrou algumas poucas vezes,  e em apenas uma atendi para resolver uma questão inadiável. Já o super-maxi-potente-modernoso e maçanetado da dona não fez alarde nem alarmes (existe isto? Sim, maçanetado é o ato de dar forma de maçaneta a algo e maçaneta vem de “maçã”, devido à semelhança de formatos. E “maçã” vem do Latim MALA MATTIANA, “maçã de Mattius”, o nome de um antigo estudioso da agricultura.).

Amanhã conto mais, e me lembrem de falar sobre as duas moças do caixa do supermercado, engraçadíssimas cujos assuntos os mais variados possíveis renderam muitas gargalhadas enquanto esperávamos que a gerência resolvesse um imbróglio cibernético da máquina registradora.  Cada dia temos uma possibilidade de descobrirmos pessoas, histórias e novidades - o mundo é grande.

É isto aí!

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Oração de São Miguel Arcanjo



Fonte: http://saoraphaelarchanjo.blogspot.com.br/2010/06/oracao-forte-que-sao-miguel-fez-em-09.html



† Oração de São Miguel Arcanjo

Fonte/autor: Cláudio Dias Coelho

Jogo agora para fora de mim todos os maus pensamentos, pensamentos de desânimo, pessimismo, desnorteio. Coloco aos pés da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo todas as minhas dores físicas e espirituais.

Coloco no Sangue Sagrado de Nosso Senhor Jesus Cristo todas as ciladas armadas e praticadas pelo poder diabólico. Nenhum poder satânico é mais forte que o Poder que está envolto em minha pessoa, pois sou pessoa de Cristo Jesus. Pertenço a Ele de corpo e alma.

Pelas Santas e Sagradas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, eu renuncio neste instante a todas as tentações que vêm me perseguindo, porquanto sou criatura de Deus Pai, Deus Filho e do Espírito Santo, e por que eu creio no Mistério da Santíssima Trindade, e por que eu creio no Seu Sangue derramado na Cruz para a Salvação dos meus pecados e dos pecados do mundo inteiro.  

Eu creio em Maria santíssima, que escolhida, fora ser a Mãe Gloriosa de Cristo, o Verbo Encarnado. E eu creio na solução de todos os meus problemas, sejam de ordem emocional, material, físico ou espiritual, sendo eles difíceis ou não. 

Eu creio nas portas abertas para a minha vida, não por que eu as vejo abertas, mas por que sei que meu Pai, o meu Criador, o Criador de todas as coisas as está abrindo para mim. 

Repreendo toda a confusão satânica que tenta subjugar a minha mente, prostrando-me em dores físicas. 
† Corto todo o mal que tenta desfazer o Bem, em Nome do Pai.
† Corto todo o mal que tenta desfazer o Bem, em Nome do Filho.
† Corto todo o mal que tenta desfazer o Bem, em Nome do Espírito santo.
† Uno o Bem ao Bem para que o Bem se espalhe e corto, desamarro, desato, desenlaço o que é mal do   mal para que seus grilhões se enferrujem e apodreçam no fogo eterno.

Toda Potência Infernal fica agora subjugada aos pés da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, e meu corpo torna-se são, minha mente pacifica e serena e meu coração iluminado pelo poder do Céu, do Alto, do Infinito mais belo que há. 

A Cruz é a minha Luz!
A Cruz é o meu Símbolo!
O Terço é a minha arma mais potente!
Minha Família é Jesus, Maria e José!

Amém!

Orações finais: 

Oração de São Bento: 
A Cruz Sagrada seja minha luz Não seja o dragão meu guia Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs É mau o que ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos" 
"Crux Sacra Sit Mihi Lux Non Draco Sit Mihi Dux Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas" 

Oração do Arcanjo Raphael: 
Como a uva é triturada no Lagar, seja destruído o poder das trevas, esmagada a cabeça da serpente, por Virgem Maria, São Gabriel, São Raphael e São Miguel. E nossos corpos sejam restaurados e revigorados para nos consagramos ao Serviço do Reino de Deus. Amém! 



Oração de São Miguel Arcanjo



Fonte: http://saoraphaelarchanjo.blogspot.com.br/2010/06/oracao-forte-que-sao-miguel-fez-em-09.html

† Oração de São Miguel Arcanjo

Fonte/autor: Cláudio Dias Coelho

Jogo agora para fora de mim todos os maus pensamentos, pensamentos de desânimo, pessimismo, desnorteio. Coloco aos pés da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo todas as minhas dores físicas e espirituais.

Coloco no Sangue Sagrado de Nosso Senhor Jesus Cristo todas as ciladas armadas e praticadas pelo poder diabólico. Nenhum poder satânico é mais forte que o Poder que está envolto em minha pessoa, pois sou pessoa de Cristo Jesus. Pertenço a Ele de corpo e alma.

Pelas Santas e Sagradas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, eu renuncio neste instante a todas as tentações que vêm me perseguindo, porquanto sou criatura de Deus Pai, Deus Filho e do Espírito Santo, e por que eu creio no Mistério da Santíssima Trindade, e por que eu creio no Seu Sangue derramado na Cruz para a Salvação dos meus pecados e dos pecados do mundo inteiro.  

Eu creio em Maria santíssima, que escolhida, fora ser a Mãe Gloriosa de Cristo, o Verbo Encarnado. E eu creio na solução de todos os meus problemas, sejam de ordem emocional, material, físico ou espiritual, sendo eles difíceis ou não. 

Eu creio nas portas abertas para a minha vida, não por que eu as vejo abertas, mas por que sei que meu Pai, o meu Criador, o Criador de todas as coisas as está abrindo para mim. 

Repreendo toda a confusão satânica que tenta subjugar a minha mente, prostrando-me em dores físicas. 
† Corto todo o mal que tenta desfazer o Bem, em Nome do Pai.
† Corto todo o mal que tenta desfazer o Bem, em Nome do Filho.
† Corto todo o mal que tenta desfazer o Bem, em Nome do Espírito santo.
† Uno o Bem ao Bem para que o Bem se espalhe e corto, desamarro, desato, desenlaço o que é mal do   mal para que seus grilhões se enferrujem e apodreçam no fogo eterno.

Toda Potência Infernal fica agora subjugada aos pés da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, e meu corpo torna-se são, minha mente pacifica e serena e meu coração iluminado pelo poder do Céu, do Alto, do Infinito mais belo que há. 

A Cruz é a minha Luz!
A Cruz é o meu Símbolo!
O Terço é a minha arma mais potente!
Minha Família é Jesus, Maria e José!

Amém!

Orações finais: 

Oração de São Bento: 
A Cruz Sagrada seja minha luz Não seja o dragão meu guia Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs É mau o que ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos" 
"Crux Sacra Sit Mihi Lux Non Draco Sit Mihi Dux Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas" 

Oração do Arcanjo Raphael: 
Como a uva é triturada no Lagar, seja destruído o poder das trevas, esmagada a cabeça da serpente, por Virgem Maria, São Gabriel, São Raphael e São Miguel. E nossos corpos sejam restaurados e revigorados para nos consagramos ao Serviço do Reino de Deus. Amém! 


Eu e a COPASA





Eu recebo uma água da COPASA de péssima qualidade para consumo, escura, barrenta, mal-cheirosa e cara. Tenho três filtros para tentar fazer o que pago para supostamente a COPASA oferecer. Um, de areia, fica ao lado do hodômetro e os outros dois, nas fotos acima, ficam dois metros após o primeiro. Um de celulose e o último de cerâmica.

Bem, este "sistema" de tratamento de água tratada, com estas múltiplas filtragens não permite que o barro, a lama e seja lá o que for isto, chegue à caixa d'água. E funciona assim há pelo menos treze anos.

A questão é que estou sem água desde a quinta-feira da semana passada. Poderia ser apenas algum problema de abastecimento geral, pois li que a COPASA não abasteceria alguns bairros da região naqueles dias, apesar do meu bairro não constar da relação. 

Na manhã da segunda-feira, ontem, liguei para a COPASA, protocolei uma solicitação e de fato, na parte da tarde um técnico esteve aqui em casa, olhou, olhou, olhou e disse que iria verificar a pressão em algum ponto do abastecimento.

Nesta manhã da terça-feira, vieram três técnicos e verificaram que meu problema são os filtros - rá-rá-rá!!!
É aquela história do marido que encontra a esposa com o amante no sofá da sala e manda tirar o sofá para que ela não o traia mais. Treze anos filtrando a lama que me vendem como água potável e agora isto. 

É isto aí!





Só uma pequena pausa


Caros e fieis amigos que por aqui vagueiam no ócio, 

Este reino não passa por processos de golpe baixo, por motivos claros, óbvios e cristalinos. É governado de forma monocrática, única e sob forte legislação de vida em pleno direito. Mas passa por processos de verificação aqui e ali.

Estamos em reforma, tentando mudar o estilo, retirando umas postagens e modificando outras. Por exemplo, existem várias crônicas ainda guardadas, são centenas delas que escrevi e não publiquei por diversos motivos. Além disto tem as que fiz com personagens fixos, como sobre um casal neurótico Carminha&Armandinho que estão sendo garimpadas, revisadas e colocadas bem devagar na lateral da página principal, tal como estão Odete - a musa da Pitangueira e os contos do Analista da Pitangueira, bem como o Papo de Esquina. E este garimpo leva tempo.

Tem algumas postagens que estão sendo relidas. Como o Papo de Esquina, onde três pessoas, em quatro frases, onde uma faz a abertura, outras duas comentam e a quarta frase fecha, requer objetividade e fluidez, o que não é fácil para ser feito sempre, pois sempre acho que ficou ruim. Mas vamos em frente.

Então, enquanto as coisas fluem com estas mudanças, vou postando poemas, músicas e outras coisas mais que puder, para não perder o ritmo.

Muito obrigado a vocês que visitam este Blog, saibam que fico feliz quando vejo o número de visitantes que passam por aqui todos os dias, e isto é bom, muito bom. Um abraço,

Paulo

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Felizes para sempre!!!!!!


Eu já tinha notado um certo ar de mistérios no 404, que fica de frente ao meu apartamento, o 402. Afinal nunca vejo ninguém por lá, apesar de eventualmente ouvir sons que não consigo distinguir.



Aconteceu que estava em casa naquela manhã, quando ouvi o barulho de mudança e pelo olho mágico apenas via os pacotes passando, sem perceber a presença dos entregadores. Cantavam músicas estranhas, enigmáticas e em vozes graves, com exceção de um que apenas murmurava.



Sinceramente, desejei do fundo do meu coração que fosse uma moradora lindíssima, romântica e apaixonante, mas como sempre soube, contos de fadas são apenas contos.






Ao voltar do trabalho, cansado, sem nenhum compromisso, após um traumático término de relacionamento com uma simpática mocinha com ideia fixa em casamento, sento na poltrona, abro a cerveja e ligo no futebol. A campainha toca e com certa dúvida vou atender, já que a portaria não comunicou nenhuma visita.









Olá, gentil vizinho!









Olá, boa noite! Você é a nova vizinha, suponho.









Sim, eu mesma. Desculpe se incomodei você hoje pela manhã.









Não, não incomodou em nada. Mas ... já nos conhecemos?









É provável, afinal o mundo é pequeno.









Mas, estas roupas ..., parecem familiar para mim. Bem, entre, vamos conversar aqui dentro.









Muito obrigada.









Bebe alguma coisa?









Um Blue Lagoon, se for possível, se não tiver, pode deixar.









Uau - com casca de laranja ou cereja?









Hummm ... sabe que fiquei na dúvida? Laranja, então ... adoro a combinação de amarelo com azul.









Engraçado (enquanto prepara a bebida), eu sei que já te vi, mas onde? Bem, vamos começar pelo mais simples. Meu nome é Carlos, sou advogado ...









Solteiro?









Sim, solteiro. Tenho 32 anos ...









Hétero?









Sim, hétero. 









Filhos, tem filhos?









Não, não tenho, mas ...









Pretende? Sério? Está na sua lista de desejos?









Sim, mas ...









Entendo, mas quer esperar mais um pouco para encontrar um relacionamento duradouro e próspero.









Isto. E você? Ainda não sei o seu nome.









Então, vai acontecer o seguinte, eu trouxe aqui esta maçã comigo, vou dar uma mordida, vou desacordar, você vai me beijar, acordarei do sono encantado, falarei tudo que quiser saber sobre mim e seremos felizes para sempre.









Espera, espera, não morda ainda, espera ...merda, mordeu. (Pensando - Caramba!!! Que mulher maluca! Mas vou dar um crédito para esta doida.)



Beijou, beijou, beijou, foi beijado, beijado, beijado e viveram felizes para sempre!






É isto aí!

















Felizes para sempre!!!!!!

Eu já tinha notado um certo ar de mistérios no 404, que fica de frente ao meu apartamento, o 402. Afinal nunca vejo ninguém por lá, apesar de eventualmente ouvir sons que não consigo distinguir.

Aconteceu que estava em casa naquela manhã, quando ouvi o barulho de mudança e pelo olho mágico apenas via os pacotes passando, sem perceber a presença dos entregadores. Cantavam músicas estranhas, enigmáticas e em vozes graves, com exceção de um que apenas murmurava.

Sinceramente, desejei do fundo do meu coração que fosse uma moradora lindíssima, romântica e apaixonante, mas como sempre soube, contos de fadas são apenas contos.

Ao voltar do trabalho, cansado, sem nenhum compromisso, após um traumático término de relacionamento com uma simpática mocinha com ideia fixa em casamento, sento na poltrona, abro a cerveja e ligo no futebol. A campainha toca e com certa dúvida vou atender, já que a portaria não comunicou nenhuma visita.

Olá, gentil vizinho!

Olá, boa noite! Você é a nova vizinha, suponho.

Sim, eu mesma. Desculpe se incomodei você hoje pela manhã.

Não, não incomodou em nada. Mas ... já nos conhecemos?

É provável, afinal o mundo é pequeno.

Mas, estas roupas ..., parecem familiar para mim. Bem, entre, vamos conversar aqui dentro.

Muito obrigada.

Bebe alguma coisa?

Um Blue Lagoon, se for possível, se não tiver, pode deixar.

Uau - com casca de laranja ou cereja?

Hummm ... sabe que fiquei na dúvida? Laranja, então ... adoro a combinação de amarelo com azul.

Engraçado (enquanto prepara a bebida), eu sei que já te vi, mas onde? Bem, vamos começar pelo mais simples. Meu nome é Carlos, sou advogado ...

Solteiro?

Sim, solteiro. Tenho 32 anos ...

Hétero?

Sim, hétero. 

Filhos, tem filhos?

Não, não tenho, mas ...

Pretende? Sério? Está na sua lista de desejos?

Sim, mas ...

Entendo, mas quer esperar mais um pouco para encontrar um relacionamento duradouro e próspero.

Isto. E você? Ainda não sei o seu nome.

Então, vai acontecer o seguinte, eu trouxe aqui esta maçã comigo, vou dar uma mordida, vou desacordar, você vai me beijar, acordarei do sono encantado, falarei tudo que quiser saber sobre mim e seremos felizes para sempre.

Espera, espera, não morda ainda, espera ...merda, mordeu. (Pensando - Caramba!!! Que mulher maluca! Mas vou dar um crédito para esta doida.)

Beijou, beijou, beijou, foi beijado, beijado, beijado e viveram felizes para sempre!

É isto aí!



terça-feira, 16 de agosto de 2016

Jejum espiritual


Irmãos e irmãs, hoje neste espaço de reorganização alimentar, vamos falar de amor e salvar as ...

- Batatas! (manifestou a moça de azul à direita)

Companheiros da nossa jornada espiritual. Não deixem o mal invadir suas mentes. Vamos mergulhar na fé, nos unir e salvar as ...

- Abóboras! (vociferou o homem de preto à frente)

Este ministério é a concretização do amor, da luta pela libertação e salvação das ...

- Cenouras! (Exclamou a velhinha do canto)

Não, cacotanáticos, suas profanações não nos abalarão, pois vamos erguer as mãos e libertar as ...

- Lentilhas! (Gritou o rapazinho ao fundo)

Chega, não tem como pregar a palavra com esta ideia fixa da Dona Inezinha para que fizessem este jejum espiritual de 72 horas. Abençoados sejam e podem comer, que estão salvos.

É isto aí!

domingo, 14 de agosto de 2016

No tempo das cartas



Carta de Julinho Cordeiro à Maria de Fátima em 12 / fev / 1981

Maria, cheguei bem de viagem. Aqui todo mundo tem sido bom comigo. A filha da dona da pensão é muito educada bem como os colegas da obra, que são bem pacientes e prestativos. Amanhã começo a trabalhar bem cedo. Um abraço.

Carta de Maria de Fátima à Julinho Cordeiro em 19 / fev / 1981

Querido Julinho. Nossa, que emoção receber uma carta sua. Eu queria ser esta carta que lhe envio para ser tocada pelas suas mãos e abraçadas em seu corpo. Falo de você para todo mundo que conheço. Passo na porta da sua casa, ando por onde andamos e quero ser sua para sempre. Volte logo, da toda sua, Maria!!

Carta de Julinho Cordeiro à Maria de Fátima em 26 / fev / 1981

Maria. Recebi sua carta. Todo mundo aqui quer te conhecer. A filha da dona da pensão já até falou que reservará um lugar para você. Estou muito feliz aqui e acho que em breve meu esforço será recompensado. Um abraço.

Carta de Maria de Fátima à Julinho Cordeiro em 05 / mar / 1981

Querido Julinho. Eu estou morrendo de saudade de você. Eu queria ser agora um passarinho para voar até aí e cantar meu amor por você. Eu estou com uma vontade danada de ter você aqui dentro de mim para sempre. Ontem fui até na pracinha onde nós dois ficávamos a ver o tempo e agora me sinto tão sozinha. Vem prá mim, por mim, da sua Maria!!! 

Carta de Julinho Cordeiro à Maria de Fátima em 12 / mar / 1981

Maria. Que bom que está passeando e se divertindo. A filha da dona da pensão até já falou comigo que vou acabar adoecendo de tanto ficar em casa. Acho que vão prorrogar mais o contrato. Um abraço. 

Carta de Maria de Fátima à Julinho Cordeiro em 19 / mar / 1981

Amor da minha vida, que notícia mais triste para meu coraçãozinho que é seu. Eu achei que você voltaria logo e agora vão prorrogar seu contrato. Puxa vida ... saudade, maldade, saudade, que triste viver sem você nesta cidade. Quando recebi a sua carta, corri na Igreja, ajoelhei bem em frente ao Santo Antônio e mostrei para ele que aquilo não estava na promessa que nós dois fizemos a ele no dia que você falou que iria embora. Choro, choro muito, mas Deus sabe que este é o nosso caminho.

Carta de Julinho Cordeiro à Maria de Fátima em 26 / mar / 1981

Maria, vejo que você manteve a fé. Isto é muito bom. A filha da dona da pensão até me levou outro dia na igreja dela, por que disse que eu não podia ficar sem ouvir a palavra do Senhor. Prorrogaram meu contrato por mais seis meses. Um abraço.

Carta de Maria de Fátima à Julinho Cordeiro em 02 / abr / 1981

Julinho, ontem a noite eu dei para o Carlinhos nos fundos da sua casa. Foi a melhor noite da minha vida. Do seu amor, Maria!

Carta de Julinho Cordeiro à Maria de Fátima em 09 / abr / 1981

Maria. Como posso ver, você está se divertindo muito e sempre com seu senso de humor elevado. A filha da dona da pensão também me lembra muito você neste aspecto. Um abraço.

Carta de Maria de Fátima à Julinho Cordeiro em 16 / abr / 1981

Julinho, estou ficando cada vez mais safada. Não tem um amigo seu que deixa de provar do que você perdeu. Do seu amor, Maria.

Carta de Julinho Cordeiro à Maria de Fátima em 23 / abr / 1981

Maria. Pelo que vejo você continua fazendo daqueles doces maravilhosos. Quando voltar vou querer experimentar todos. A filha da dona da pensão tem feito alguns que falo, mas nenhum fica igual ao seu. Um abraço.

Carta de Maria de Fátima à Julinho Cordeiro em 30 / abr / 1981

Não basta ser corno, tem que ser burro também. Do seu amor, Maria.

Carta de Julinho Cordeiro à Maria de Fátima em 07/ mai / 1981

Maria, mês que vem eu estarei aí para falar do casamento. Passei numa joalheria aqui, Zé do Ouro e escolhi as alianças. A filha da dona da pensão me mostrou umas bem bonitas, e estou te mandando a foto delas. Um abraço.

Carta de Maria de Fátima à Julinho Cordeiro em 14 / mai / 1981

Nossa, valei-me meu Santo Antônio. Julinho, eu te amo. Pode pedir o que quiser que eu farei por você. Eu fui uma boba, desculpe, inventei tudo aquilo para te impressionar. Minha vida está na sua vida. Você é meu raio de luz, o ar que respiro, enfim, peça o que desejar que estarei aqui para atendê-lo hoje e sempre. Eu te amo!!!

Carta de Julinho Cordeiro à Maria de Fátima em 21 / mai / 1981

Maria, fiquei muito emocionado com a sua sinceridade, Nem eu nem a filha da dona da pensão esperávamos tanto assim de você. Já que se ofereceu, você aceita ser a nossa dama de honra?

Carta de Maria de Fátima à Julinho Cordeiro em 28 / mai / 1981

Não tenho como ser dama de honra de um homem morto. Vá catar coquinho, vá se atirar da ponte, vá se foder, Julinho, vá se foder. Seu safado, seu sem vergonha, seu vagabundo, seu bandido, seu, seu ... pisa aqui que eu te mostro o que eu vou fazer como dama de honra. 

É isto aí!





domingo, 7 de agosto de 2016

Carminha, eu si te amo a você em si própria por mim mesmo.







Oh! Minha amada,

Vou postar estes versos ...



Não, melhor que não, preciso de algo mais denso. Vejamos ... vejamos ... vamos lá:



Oh! Minha amada ...

Estou a viver por ti ...



Tem nada disto, deixa ver ... hummm ... deixa ver ... é, parece que vai dar certo:



Minha amada

Eu sou aquele ...



Caramba, que coisa ridícula. Tenho que argumentar com convicção. Vamos lá:



Querida ...



Não, nada disto, - querida é muito pobre. Vou buscar umas palavras no dicionário:



Amor do meu sossego

Emper ... empe ... emprer ... enpre ... mas que merda,



vamos lá de novo



Amor do meu soçêgo

Sentimento enpederindo, perdenidoindo, empreternido, merda, depois eu corrijo, na minha vida

róliça? rolissa? rolisça? roliquiza? paixão feito uma pedra rolante

Eu si te amo a você em si própria por mim mesmo.



Melhor revisar:



Amor do meu sossego

Sentimento sólido na minha vida

Roliça paixão perpétua

Eu si te amo a você em si própria por mim mesmo.



- Agora vou dar este poema para ela. Toma Carminha, foi eu quem escreveu estas palavras só para você.



- Nossa, Armandinho, deixa eu ler. Ninguém nunca fez isto para mim. Emocionadíssima.



- Então, Carminha, o que achou?



- Primeiramente, Armandinho, vá à merda.

Segundamente sentimento sólido é aquilo que cai no vaso.

Terceiramente roliça é a gorda da vaca da sua mãe.

Quartamente quem é esta sirigaita desta perpétua?





É isto aí!
























Carminha, eu si te amo a você em si própria por mim mesmo.

Oh! Minha amada,
Vou postar estes versos ...

Não, melhor que não, preciso de algo mais denso. Vejamos ... vejamos ... vamos lá:

Oh! Minha amada ...
Estou a viver por ti ...

Tem nada disto, deixa ver ... hummm ... deixa ver ... é, parece que vai dar certo:

Minha amada
Eu sou aquele ...

Caramba, que coisa ridícula. Tenho que argumentar com convicção. Vamos lá:

Querida ...

Não, nada disto, - querida é muito pobre. Vou buscar umas palavras no dicionário:

Amor do meu sossego
Emper ... empe ... emprer ... enpre ... mas que merda,

vamos lá de novo

Amor do meu soçêgo
Sentimento enpederindo, perdenidoindo, empreternido, merda, depois eu corrijo, na minha vida
róliça? rolissa? rolisça? roliquiza? paixão feito uma pedra rolante
Eu si te amo a você em si própria por mim mesmo.

Melhor revisar:

Amor do meu sossego
Sentimento sólido na minha vida
Roliça paixão perpétua
Eu si te amo a você em si própria por mim mesmo.

- Agora vou dar este poema para ela. Toma Carminha, foi eu quem escreveu estas palavras só para você.

- Nossa, Armandinho, deixa eu ler. Ninguém nunca fez isto para mim. Emocionadíssima.

- Então, Carminha, o que achou?

- Primeiramente, Armandinho, vá à merda.
Segundamente sentimento sólido é aquilo que cai no vaso.
Terceiramente roliça é a gorda da vaca da sua mãe.
Quartamente quem é esta sirigaita desta perpétua?


É isto aí!












terça-feira, 2 de agosto de 2016

Contos para aquecer o coração - ... e foram viver o seu destino.




Assim que acordou, demorou a entender onde estava. Não reconheceu o quarto, chegou à janela e não reconheceu a paisagem. Resolver sair depressa para encontrar respostas. Abriu a porta, deu o primeiro passo e rompeu num abismo lépido, liso e luminoso. Enquanto era conduzido pelo espaço contínuo, via janelas abrindo e fechando à sua frente. Olhou a Aninha, a Graça, a Débora, a Taninha, cada uma do seu jeito singular, como sempre foram na memória.




Estou morto, pensou. Então é assim que acontece. Este túnel é aquele da luz que tanto falam. ocorreu que teve a estranha sensação de que já fizera aquela viagem dezenas de vezes. Viu seus avós, alguns amigos, até que ao passar por uma destas janelas, percebeu uma moça acenando, com um sorriso maravilhoso. Acenou de volta, e quando assim o fez, seu corpo foi projetado em direção àquela mulher. Não tinha como impedir, aliás, não tinha nenhum controle da situação.





Ela o segurou pelas mãos, puxou-o para dentro do ambiente, que se tratava de uma sala simples, de conforto espartano. Havia mais duas ou três pessoas no mesmo ambiente e não conhecia nenhuma delas As mãos continuavam ligadas, feito laço. Ela estava descalça, achou isto interessante, e só então percebeu que também estava sem calçado. Na mente só o desejo de estar para sempre ao seu lado. Uma voz interior dizia-lhe que chegara ao ponto de partida definitiva.





A moça olhando-o de uma forma tão amável e delicada, ficou na ponta dos pés e lhe beijou suave e apaixonadamente, e sua memória fez-se um enorme clarão de luz, até que fechou os olhos. Era Denise! Ao abri-los, demorou a entender onde estava. Não reconheceu o quarto. Chegou à janela e a viu saindo pelo espaço, acenou-lhe, veio ao seu encontro. Juntos saíram pelo corredor, desta vez sem surpresas, e foram viver o seu destino. 





É isto aí!


Contos para aquecer o coração - ... e foram viver o seu destino.


Assim que acordou, demorou a entender onde estava. Não reconheceu o quarto, chegou à janela e não reconheceu a paisagem. Resolver sair depressa para encontrar respostas. Abriu a porta, deu o primeiro passo e rompeu num abismo lépido, liso e luminoso. Enquanto era conduzido pelo espaço contínuo, via janelas abrindo e fechando à sua frente. Olhou a Aninha, a Graça, a Débora, a Taninha, cada uma do seu jeito singular, como sempre foram na memória.

Estou morto, pensou. Então é assim que acontece. Este túnel é aquele da luz que tanto falam. ocorreu que teve a estranha sensação de que já fizera aquela viagem dezenas de vezes. Viu seus avós, alguns amigos, até que ao passar por uma destas janelas, percebeu uma moça acenando, com um sorriso maravilhoso. Acenou de volta, e quando assim o fez, seu corpo foi projetado em direção àquela mulher. Não tinha como impedir, aliás, não tinha nenhum controle da situação.

Ela o segurou pelas mãos, puxou-o para dentro do ambiente, que se tratava de uma sala simples, de conforto espartano. Havia mais duas ou três pessoas no mesmo ambiente e não conhecia nenhuma delas As mãos continuavam ligadas, feito laço. Ela estava descalça, achou isto interessante, e só então percebeu que também estava sem calçado. Na mente só o desejo de estar para sempre ao seu lado. Uma voz interior dizia-lhe que chegara ao ponto de partida definitiva.

A moça olhando-o de uma forma tão amável e delicada, ficou na ponta dos pés e lhe beijou suave e apaixonadamente, e sua memória fez-se um enorme clarão de luz, até que fechou os olhos. Era Denise! Ao abri-los, demorou a entender onde estava. Não reconheceu o quarto. Chegou à janela e a viu saindo pelo espaço, acenou-lhe, veio ao seu encontro. Juntos saíram pelo corredor, desta vez sem surpresas, e foram viver o seu destino. 

É isto aí!

Quando Bate Aquela Saudade (Rubel)

É você que tem

Os olhos tão gigantes

E a boca tão gostosa

Eu não vou aguentar



Senta aqui do lado

E tira logo a roupa

Esquece o que não importa

Nem vamos conversar



Olha bem mulher

Eu vou te ser sincero

Quero te ver de branco

Quero te ver no altar



Não tem medo não

Eu sei vai dar errado

A gente fica longe

E volta a namorar depois



Olha bem mulher

Eu vou te ser sincero



Eu to com uma vontade danada

De te entregar todos beijos que eu não te dei

E eu to com uma saudade apertada

De ir dormir bem cansado

E de acordar do teu lado pra te dizer

Que eu te amo

Que eu te amo demais



Olha bem, mulher

Eu vou te ser sincero

Quero te ver de branco

Quero te ver no altar



Não tem medo, não

A gente fica longe

A gente até se esconde

E volta a namorar depois



Que é você que tem

Os olhos tão gigantes

E a boca tão gostosa

Eu não vou aguentar



Olha bem, mulher

Eu vou te ser sincero

Eu tô com uma vontade danada

De te entregar todos beijos que eu não te dei

E eu tô com uma saudade apertada de ir dormir bem cansado

E de acordar do teu lado pra te dizer

Que eu te amo

Que eu te amo demais



Eu tô com uma vontade danada

De te entregar todos beijos que eu não te dei

E eu tô com uma saudade apertada de ir dormir bem cansado

E de acordar do teu lado pra te dizer

Que eu te amo

Que eu te amo demais





Quando Bate Aquela Saudade (Rubel)

É você que tem
Os olhos tão gigantes
E a boca tão gostosa
Eu não vou aguentar

Senta aqui do lado
E tira logo a roupa
Esquece o que não importa
Nem vamos conversar

Olha bem mulher
Eu vou te ser sincero
Quero te ver de branco
Quero te ver no altar

Não tem medo não
Eu sei vai dar errado
A gente fica longe
E volta a namorar depois

Olha bem mulher
Eu vou te ser sincero

Eu to com uma vontade danada
De te entregar todos beijos que eu não te dei
E eu to com uma saudade apertada
De ir dormir bem cansado
E de acordar do teu lado pra te dizer
Que eu te amo
Que eu te amo demais

Olha bem, mulher
Eu vou te ser sincero
Quero te ver de branco
Quero te ver no altar

Não tem medo, não
A gente fica longe
A gente até se esconde
E volta a namorar depois

Que é você que tem
Os olhos tão gigantes
E a boca tão gostosa
Eu não vou aguentar

Olha bem, mulher
Eu vou te ser sincero
Eu tô com uma vontade danada
De te entregar todos beijos que eu não te dei
E eu tô com uma saudade apertada de ir dormir bem cansado
E de acordar do teu lado pra te dizer
Que eu te amo
Que eu te amo demais

Eu tô com uma vontade danada
De te entregar todos beijos que eu não te dei
E eu tô com uma saudade apertada de ir dormir bem cansado
E de acordar do teu lado pra te dizer
Que eu te amo
Que eu te amo demais


A Deusa da Minha Rua (Newton Carlos Teixeira e Jorge Vidal Faraj), 1939

Aqui ela é conduzida por Geraldo Maia & Yamandu Costa e foi trilha do filme Lisbela e o Prisioneiro:



A deusa da minha rua

Tem os olhos onde a lua

Costuma se embriagar

Nos seus olhos eu suponho

Que o sol, num dourado sonho

Vai claridade buscar



Minha rua é sem graça

Mas quando por ela passa

Seu vulto que me seduz

A ruazinha modesta

É uma paisagem de festa

É uma cascata de luz



Na rua uma poça d'água

Espelho da minha mágoa

Transporta o céu

Para o chão

Tal qual o chão de minha vida

A minh'alma comovida

O meu pobre coração



Espelho da minha mágoa

Meus olhos

São poças d'água

Sonhando com seu olhar

Ela é tão rica e eu tão pobre

Eu sou plebeu

Ela é nobre

Não vale a pena sonhar








A Deusa da Minha Rua (Newton Carlos Teixeira e Jorge Vidal Faraj), 1939

Aqui ela é conduzida por Geraldo Maia & Yamandu Costa e foi trilha do filme Lisbela e o Prisioneiro:

A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol, num dourado sonho
Vai claridade buscar

Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta
É uma paisagem de festa
É uma cascata de luz

Na rua uma poça d'água
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu
Para o chão
Tal qual o chão de minha vida
A minh'alma comovida
O meu pobre coração

Espelho da minha mágoa
Meus olhos
São poças d'água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu
Ela é nobre
Não vale a pena sonhar



segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Saudades (Clarice Lispector)

Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas

que perdemos ao longo da nossa existência...

Esta Espécie de Loucura (Fernando Pessoa)



Esta espécie de loucura
Que é pouco chamar talento
E que brilha em mim, na escura
Confusão do pensamento,

Não me traz felicidade;
Porque, enfim, sempre haverá
Sol ou sombra na cidade.
Mas em mim não sei o que há

Esta Espécie de Loucura (Fernando Pessoa)

Esta espécie de loucura
Que é pouco chamar talento
E que brilha em mim, na escura
Confusão do pensamento,

Não me traz felicidade;
Porque, enfim, sempre haverá
Sol ou sombra na cidade.
Mas em mim não sei o que há