http://informacaoincorrecta.blogspot.com.br/2013/05/o-olho-do-dragao.html
Periodicamente, alguém lança o alarme: é ataco contra internet.
Pois, é desta: os Grandes Poderes vão ocupar a Web, censurar, proibir, calar.
Sério? Não. Podemos ficar descansados: ninguém quer fechar internet, nem limita-la. No futuro será provável, quase certo, mas agora não. E porquê? Porque internet é a melhor aliada dos tais Grandes Poderes.
Não estão convencidos? Então tentamos pensar.
A maioria dos blogues que fazem informação alternativa (ou alegada tal) opera na plataforma Blogger. Quem é o dono de Blogger? É Google. O Leitor sabe o que é dito acerca de Google, não sabe? A Cia, por exemplo, e não só. Não tenho provas conclusivas mas acredito que tais vozes estejam certas.
Mas aqui surge um problema: os Grandes Poderes queriam censurar um meio que já possuem e que diariamente disponibilizam para que a informação alternativa possa viver. A mesma informação alternativa que fala mal dos Grandes Poderes, de Google, que revela as obscuras tramas dos Senhores do Mundo.
Não só, mas se o serviço não funcionar correctamente até pedem desculpa. E esforçam-se para criar ainda novos canais, como Facebook (outro sócio da Cia segundo as vozes).
Não acham um pouco esquisito?
A explicação mais consensual é que os Grandes Poderes não intervêm por causa do medo. Segundo esta ideia, o mundo da informação alternativa é hoje tão poderoso ao ponto que uma eventual censura faria despoletar não se sabe muito bem o quê. Revoltas nas ruas? Como Occupy Wall Street? Barricadas ao grito de "Ou Informação Incorrecta ou morte"? É este o grande terror?
A realidade é muito menos épica.
Tomara que este ou outros blogues fossem censurados: seria uma razão de orgulho. Bem melhor do que temos pela frente.
Porque a questão é esta. Pela frente não temos nada.
Os vários protestos, a indignação contra a censura, mesmo que reacções compreensíveis de uma certa maneira também justificadas, escondem uma necessidade ainda maior, que infelizmente permanece não atendida: a necessidade de um inimigo.
Quem na internet pensa fazer informação alternativa, as pessoas que dedicam tempo para descrever e denunciar esta ou aquela fonte de poder, no fundo acha ter um pequeno um papel activo no "minar" o sistema.
É um sentimento humano e compreensível: perceber-se das grandes injustiças e das distorções do mundo real leva ao desejo de fazer algo para "combater" o aparelho do poder.
Daí a ideia de que o trabalho possa ser "censurado", que os escritos sejam "apagados", a sensação de ter um papel real neste jogo.
Trata-se, de alguma forma, da necessidade de pôr um rosto ao inimigo, seja o governo, seja um rico empresário que controla os meios de comunicação, sejam os Illuminati, os jesuítas ou os Reptilianos: em qualquer caso é forte a necessidade de ter um ponto de referência quando a intenção é criar uma luta, é preciso ter uma entidade concreta considerada como "inimiga".
Infelizmente, esse inimigo não existe: ou melhor, existe mas não tem um único rosto.
A verdadeira tragédia do mundo ocidental nos dias de hoje, para todos aqueles que percebem do estado doentio do nosso sistema, é a impossibilidade de definir um verdadeiro alvo contra o qual lutar.
É frustrante analisar os mecanismos do poder, poder expo-los, sem que nada aconteça.
Sem que o "poder" reagia de qualquer forma, sem sequer uma ameaça de censura.
Durante os regimes totalitários do passado, era suficiente mostrar um pequeno sinal de descontentamento em relação ao ditador do momento para ser imediatamente apanhado e colocado na prisão. Situações horríveis, sem dúvida, e nós temos a sorte de não ter que viver em tais regimes.
Mas, a partir de outro ponto de vista, quem na época era realmente um homem, tenha a possibilidade de mostrar até o fundo a natureza dele. Havia algo de concreto para enfrentar, um sentido para a sua sede de justiça.
Hoje, para nós, essa possibilidade é negada.
Percebemos claramente a essência hipócrita e desonesta do actual sistema de poder corrupto, mas também sabemos que não temos maneira rápida e "heróica" para reagir.
Desabafando na frente dum ecrã, por alguns momentos gostaríamos de nos convencer de fazer algo de "subversivo", inovador, até revolucionário.
Mas não é: em contraste com o totalitarismo do passado, o regime no qual vivemos actualmente tornou-se muito mais subtil e a opressão directa fui substituída por um véu de indiferença geral, coberto pelo ruído de fundo do infinito fluxo de informações- lixo e distracções oferecidas pelo sistema de comunicação.
Haveria mais para dizer? Sim, haveria, pois nem tudo está tão limpo.
Há sites de informação alternativa criados para colaborar com os Grandes Poderes, outros que colaboram de forma inconsciente, e tudo isso é funcional à manutenção do status quo, as condições actuais.
Mas para evitar o Leitor adormeça com o rato na mão, o artigo acaba aqui.
Fica só a amarga conclusão: nunca vamos poder observar o olho do dragão.
Ou, como escrito há uns tempos: não é tempo para heróis.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
Cadê o ouro que estava no WTC?
Um dos maiores depósitos de ouro
estavam armazenados no subsolo do WTC. Em 1993, o valor do ouro estava estimado
em 500 milhões de dólares. A informação corrente era a de que este ouro era de
propriedade do Kuwait. Quando o WTC foi destruído, a quantidade do ouro era
muitas vezes superior ao de 1993. Em 01 de novembro de 2001, na matéria
publicada por Nicholas Wapshott, veiculada na Times on Line, informou-se que
uma grande quantidade de ouro fora descoberta nos escombros do WTC. O prefeito
Rudolf Giulliani anunciou que mais de 230 milhões de dólares, em barras de
ouro, haviam sido resgatados do Ground Zero. Contudo, a divisão comercial de
metais da Comex, estava armazenando 200 milhões em barras de ouro para o Bank
of Nova Scotia. O Bank of New York, o Hong Kong and Shanghai Banking e o Chase
Manhattan Bank, possuíam um total de 950 milhões de dólares em barras de ouro.
Estas somas eram administradas por uma só empresa. No total, mais de 160
bilhões de dólares, em ouro, estavam armazenados no WTC. Para onde foi todo
este ouro? Evaporou com o incêndio?
Em novembro de 2001, a Reuters
relatou que foi descoberto certa quantidade de ouro, na parte de trás, de um
caminhão de transporte de soldados, juntamente com vários carros, em um túnel
logo abaixo do edifício 5 do complexo do WTC. Não havia corpos para serem
resgatados. À medida que os trabalhadores se aproximavam do ouro, as
autoridades começaram a restringir o acesso ao Ground Zero, juntamente com
agentes do FBI e dos serviços secretos. Um trabalhador, que foi afastado do
túnel, comentou a um repórter: “Se eu tentasse ir lá embaixo, eles atiravam em mim.” No total, lá
estavam mais de 100 agentes armados, monitorando todos os trabalhadores.
Vejamos: o ouro do edifício 4, foi descoberto abaixo do edifício 5, num
caminhão de entregas vazio, junto com uma escolta de carros vazios. Essa é
fácil. Eles estavam terminando o último carregamento da torre sul, quando
tiveram de abandonar tudo. Mas como poderiam saber que tinham que se afastar de
lá, se nem mesmo os bombeiros que trabalhavam no resgate, na torre sul, sabiam
que ela iria cair? E por isto mesmo tantos bombeiros perderam suas vidas,
naquele dia. Assim, de um total de 167 bilhões de dólares em barras de ouro,
somente 200 milhões, foram recuperados.
É importante que se saiba que
Marvin Bush, irmão do presidente George W. Bush , foi um dos diretores da Securacom entre os anos
de 1993 e o ano fiscal de 2000. A Securacom, agora denominada Stratesec, é uma
empresa de segurança eletrônica, com ligações a Kuwait American Corp,
responsável pela segurança da United Air Lines, de Dulles International Airport
e desde o início dos anos de 1990 até o dia 11 de setembro de 2001, do WTC.
Marvin fora também diretor da HCC Insurance Holdings Inc que segurava parte do
WTC no dia 11.
domingo, 26 de maio de 2013
Por que a bola do campeonato brasileiro é tão ridícula?
Muitas ideias, mas a repressão do super-ego, e a auto-censura cercearam todos os textos produzidos. Daí esta parada. este blogueiro anda preocupado com o que vê e sobretudo, com o que não vê, mas sabe que está ali. São os novos tempos, os tempos de uma era mal explicada.
Boston, Londres, Estocolmo e agora Paris, transferem uma imagem de que adeptos do islamismo são crueis e perversos. O que isto representa? Por que a mídia coloca estas questões no ar? O interessante é que as peças não se encaixam, mas fazer o que? Não se encaixam, então que sejam aparadas as arestas, daí deverão ir até se encaixarem.
A Coréia do Norte bradou um tanto de intempéries, bateu os pés, cuspiu no chão, ameaçou este, acusou aquele, e meteu o rabo entre as pernas. Ora, direis, ouvir estrelas, algo deu errado na histérica ação deste pequeno país no apêndice norte da China. Mas o que deu errado? Mistérios...mistérios...
Já a Síria reverte a situação de uma sangrenta guerra civil, fratricida e terrível. Apoiada pela Rússia e pelo Irã, cresceu sua possibilidade de estremecer as questões sionistas. Estariam estas atividades relacionadas às questões que ligam Boston, Estocolmo, Londres e Paris? Humm, seria muita conspiração, não é mesmo?
Enquanto isto, na pacificada Líbia, em apenas seis meses diversos atentados, alguns de projeção internacional, como o de Bengasi contra cidadãos apaches e em Trípoli, contra os gauleses. Fora isto, morrem às dezenas cidadãos do Iraque, Egito, Mali e Argelia, além de outros pela mesma região.
Eu ia falar da bola laranja e rosa do campeonato nacional, mas é tão ridícula que por si só se condena.
É isto aí!
*Fonte da imagem: vindicatto
quinta-feira, 9 de maio de 2013
“UFOs são tão reais quanto os aviões voando sobre as nossas cabeças”.
O vídeo abaixo foi gravado na audiência pública sobre a revelação
dos ufólogos (UFOs). Esta audiência aconteceu em Washington, nos Estados
Unidos, do dia 29 de abril a 3 de maio de 2013. Um dos convidados foi Paul
Hellyer, ex-ministro da Defesa do Canadá. Existem alguns trechos importantes
nas declarações feitas por Paul Hellyer, que esteve à frente do Ministério da
Defesa canadense por 23 anos, durante três diferentes governos.
Aos 2 minutos e 20 segundos, o ex-ministro diz que os “UFOs são tão reais
quanto os aviões voando sobre as nossas cabeças”.
“Esta foi a minha declaração, o que me deu a chance de ser o
primeiro líder de primeiro escalão no mundo a fazer esta declaração de uma
maneira clara e inequívoca”, afirma Paul Hellyer. Ele continua dizendo que “reconhece ao menos 4 espécies diferentes convivendo conosco neste momento no
mundo”.
“Há ETs vivos na terra neste momento, e pelo menos dois
deles trabalham com o governo dos Estados Unidos”.
O vídeo continua e Paul Hellyer diz que o seu interesse é
fazer uma revelação completa, ou pelo menos de 98% dos fatos conhecidos.
“Do mesmo modo que as crianças estão preparadas para em
algum dia perceberem que há ilusões que não existem, como a fada-do-dente, os
adultos que pagam impostos devem ser considerados preparados para entender esta
nova realidade de que vivemos num cosmos cheio de vida, o qual compartilhamos
com várias outras espécies”, completa.
Para ele, o fato de que outras espécies são mais avançadas
do que nós [humanos] pode nos exigir humildade, mas pode ser um passo
importante para a nossa sobrevivência.
“Temos um sistema econômico terrivelmente tolo no ocidente
hoje, e o congresso dos Estados Unidos tem parte da responsabilidade por isso,
terei prazer em elaborar mais o assunto caso tenham interesse em ouvir”.
Assista ao Vídeo com as declarações do ex-ministro Paul Hellyer no
Youtube e tire as suas conclusões:
quarta-feira, 8 de maio de 2013
O estranho mundo da wikipédia
Alto lá!
Este texto não é meu
Copiei e Colei
De quem? Max
O artigo de Wikipédia acerca da Síria é uma pequena
obra-prima e vale a pena analisa-lo.
Envolvimento estrangeiro - Apoio a oposição.
Guerra Civil Síria (às vezes referida como Revolta Síria ou
ainda Revolução Síria) é um conflito interno em andamento na Síria, que começou
como uma série de grandes protestos populares em 26 de janeiro de 2011 e
progrediu para uma violenta revolta armada em 15 de março de 2011, influenciados
por outros protestos simultâneos no mundo árabe.
As manifestações populares por mudanças no governo foram
descritas como "sem precedentes". Enquanto a oposição alega estar
lutando para destituir o presidente Bashar al-Assad do poder para posteriormente
instalar uma nova liderança mais democrática no país, o governo sírio diz estar
apenas combatendo "terroristas armados que visam desestabilizar o
país".
Primeira conclusão: na Síria há um conflito interno
("Guerra Civil") desencadeado pelos cidadãos ("grandes protestos
populares") que querem "mudanças no governo" na óptica
democrática ("uma nova liderança mais democrática"). Nada mal como
começo.
Um salto para frente e vamos ler o que estiver escrito sob a
voz "Envolvimento estrangeiro":
O conflito sírio é interpretado como parte de uma
"guerra por procuração" entre Estados sunitas, como a Arábia Saudita,
Turquia e Catar, apoiando a oposição de maioria sunita, e outros países como
Irã e o movimento político do Hezbollah no Líbano, que apoiam o governo alauita
sírio.
É impressão minha ou falta alguém? O Leitor consegue ler
"Estados Unidos" ou "Israel"? Não? Curioso.
O governo da Turquia é o que fornece maior apoio direto aos
dissidentes sírios, sendo que boa parte dos mais de 500 mil refugiados gerados
pelo conflito encontraram refúgio no território turco. Muitos opositores sírios
usaram a cidade de Istambul como centro para comandar a luta pela mudança de
regime no seu país, e a Turquia também refugiou o líder do Exército Livre da
Síria, o coronel Riad al-Asaad.
O governo turco, durante o conflito, aumentou
sistematicamente a hostilidade contra o governo de Assad. Em maio de 2012,
combatentes da oposição começaram a ser treinados pela Agência de Inteligência
Turca. Os turcos, e vários países árabes e ocidentais, vem auxiliando os
rebeldes com armamento pesado desde o início da guerra.
São os Turcos, são eles que odeiam o governo de Assad e
querem uma Síria mais democrática. Os Turcos são os novos defensores da
Democracia no Médio Oriente. Sem Wikipédia, ninguém teria suspeitado isso.
Segue uma breve lista de outros Países que não gostam de Assad:
Alguns países cortaram relações com o governo de Bashar
al-Assad logo no começo das hostilidades, como os Estados do Golfo, a Líbia,
Tunísia, Reino Unido, Espanha, Turquia, Estados Unidos e Bélgica.
Espertos os gajos da Wikipédia: na breve lista aparecem
antes os Países Árabes, tais como a Arábia ("Estados do Golfo"),
Líbia, Tunísia. É importante: isso transmite a ideia de que em primeiro lugar
são os mesmos islâmicos que desejam uma mudança na Síria. Só depois aparecem os
Países ocidentais, entre os quais é possível encontrar os EUA ao lado da
Bélgica (a Bélgica???).
Suspeita: mas não será que estes Países, pelo facto de não
gostarem da Assad, participam activamente na "guerra civil"? Exemplar
a forma como a simpática Wikipédia resolve o assunto:
De acordo com um homem ligado a Bashar al-Assad em uma
entrevista uma agência de noticias Anna da Abecásia, antigos membro do Exército
de Libertação do Kosovo estão lutando na Síria ao lado dos opositores. Ele
disse que o Exército Sírio de Assad matou 400 rebeldes no país, incluindo
kosovos.
Sim, de fato há vozes que denunciam
"infiltrações" estrangeiras no seio dos rebeldes. Mas de quem são
estas vozes? Dum homem "ligado a Bashar al -Assad", portanto um indivíduo
de parte, não dá confiança, é uma pessoa que falou numa entrevista a um agência
de notícias ("Anna") da qual ninguém alguma vez ouviu falar.
Resumindo: sim, há vozes, mas valem o que valem...
E mais:
Grupos terroristas como a al-Qaeda também contribuem para a
luta em nome da oposição armada. Oficiais americanos acreditam que membros da
Al-Qaeda no Iraque tem conduzido ataques a bomba contra alvos do governo sírio,
e que o líder da organização, Ayman al-Zawahiri, condenou o governo de Assad.
Militantes islâmicos jihadista, vindos de diversos países, também foram a Síria
para lutar pela oposição.
A lógica teria pedido que o nome de Al-Qaeda tivesse
aparecido após a lista dos Países que não gostam do governo sírio. Mas não,
aparece depois das declarações suspeitas do "homem ligado a Bashar
al-Assad": desta forma é mantida uma distância entre os terroristas e os
Países democráticos (os EUA, a Bélgica) e ao mesmo tempo aproxima-lo das
declarações do homem de Assad. Isto obriga a uma associação mental, uma técnica
velha mas que funciona sempre.
A propósito: nesta altura o Leitor mais atento poderia fazer
2 + 2 = 4. Isto é:
EUA e Bélgica contra Assad
+
Al Qaeda contra Assad
=
EUA, Bélgica e Al Qaeda do mesmo lado da barricada.
Então é aqui que aprendemos como "oficiais americanos
acreditam que membros da Al-Qaeda...": nada de dúvidas, não há nenhuma
colaboração, os americanos simplesmente suspeitam que haja Al-Qaeda atrás das
bombas que matam civis ("alvos do governo sírio"). Pelo que: é
Al-Qaeda que continua com o estilo de sempre, as bombas e o terror, não os
Países que não gostam de Assad. Nem os americanos, nem a Bélgica.
Continua o artigo:
Em agosto de 2012, a missão da ONU na Síria constatou que os
rebeldes combatiam o governo com tanques e armas pesadas em Alepo, considerada
a batalha decisiva. Turquia e os Estados Unidos supostamente estudaram
estabelecer zonas de exclusão aérea na Síria, com o objetivo de ajudar os
grupos rebeldes sírios em áreas que estes alegavam está em seu controle.
Donde vinham os tanques dos rebeldes? Do céu, só pode ter
sido. Provavelmente os rebeldes acordaram uma manhã e no quintal de casa
encontraram alguns tanques, cada um com uma fita cor de rosa, prenda de Allah.
Porque do ocidente não eram com certeza: os turcos e os americanos limitaram-se
a estudar uma zona de exclusão aérea, ora essa, não é tal o estilo ocidental.
Qual o estilo ocidental? Este:
Em 11 de novembro de 2012, em meio a escalada de violência,
em Doha, o chamado Conselho Nacional e outros grupos de oposição se juntaram
para formar a "Coalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças
Revolucionárias", unificando assim a maioria dos grupos anti-Assad. Nos
dias que se passaram, muitos Estados árabes do golfo e várias potências
ocidentais reconheceram a nova coalizão como legítimos representantes do povo
sírio.
Legalidade, este é o estilo das forças ocidentais. No
máximo, os EUA podem reconhecer uma coligação "legítimo
representantes" (nota: "coalizão" é singular, "legítimo
representantes" é plural. Mas quem escreve na Wikjipedia portuguesa, um
italiano?).
Esperem lá: mas porque raio os EUA reconhecem uma coligação,
não é uma forma de ingerência?
Entre os delegados que compõem o novo conselho, estão
mulheres e representantes de minorias étnicas e religiosas, como os alauitas.
Já o conselho militar é formado por lideranças do Exército Livre da Síria. Em
25 de março de 2013, a Coalizão Nacional Síria ganhou oficialmente um assento
no plenário da Liga Árabe, organização que apoia os rebeldes sírios desde o
início do conflito.
Não, não é, na coligação há "mulheres" e
"minorias étnicas e religiosas": a coligação é boa por definição!
Dúvidas? Então que tal a "liderança do Exército Livre da Síria"? Se
for "livre", como pode ser mau? Até ganhou um assento no plenário da
Liga Árabe, boa e democrática por definição (Iraque, Arábia Saudita, Líbia,
Kuwait, Bahrein, Qatar, Omã, Emirados Árabes Unidos são bons e democráticos,
desde sempre. Ou, pelo menos, desde que vendam o petróleo ao Ocidente).
Continuemos:
No começo de 2013, uma nova onda de armas teria sido enviada
as forças rebeldes através da parte sul da fronteira jordaniana. Estes
armamentos incluiriam fuzis de assalto, armas antitanque M-79, rifles e
canhões, como o modelo M-60.
Donde chegaram estas armas? Ah, pois, as prendas de Allah,
sempre ele...
Anteriormente, o fluxo do tráfico de armas para a Síria era
feito pela fronteira norte da Turquia. Contudo, muita dessas armas acabavam
parando em mãos de rebeldes islamitas.
Aqui Wikipedia torna-se hilariante: não consegue encontrar uma
declaração decente dum representante do governo oficial, não faz ideia nenhuma
de quem envie armas para a Síria, mas sabe que os "fuzis de assalto, armas
antitanque M-79, rifles e canhões" da Turquia acabaram nas mãos dos
rebeldes islamistas. Não dos rebeldes "legais", que são bons por
definição (são reconhecidos pelos Estados Unidos), apenas dos islamistas. Que
são brutos e ferozes, como todos os islamistas.
Agora sim, esta é a altura certa para tomar uma grande
decisão:
Em 6 de março de 2013, a Liga Árabe deu aos seus países
membros o "sinal verde" para armar rebeldes sírios. Reino Unido e
França também anunciaram que poderiam tomar atitude similar, fornecendo
armamento pesado para a oposição, apesar do embargo de armas da União Europeia
contra a Síria.
Tem que ser: não podemos deixar que apenas os islamistas
fiquem com as armas, não é justo e pode ser muito perigoso. Em qualquer caso,
antes são outros árabes que decidem enviar armas para os rebeldes (de
islamistas para islamistas, de brutos mas democráticos para brutos mas
democráticos), só depois (e com evidente sofrimento interior) são Reino Unido e
França (a civilização no seu melhor) que não enviam mas anunciam "que
poderiam tomar atitude similar".
Começa aqui a segunda parte do artigo de Wikipedia:
Apoio ao governo Assad
Em janeiro de 2012, a Human Rights Watch criticou a Rússia,
principal apoiadora de Bashar al-Assad, por "repetir os mesmos erros dos
países ocidentais" ao apoiar "disfarçadamente" o lado que
simpatiza. A Anistia Internacional, notando que o governo sírio utiliza armas
pesadas e até aeronaves de combate para atacar opositores, criticou os russos
por ter "um desleixo arbitrário pela humanidade."
É só nesta altura que aprendemos como Human Right Watch
denuncie "erros dos países ocidentais" (sem nomes, ora essa): uma
pequena concessão que bem vale a pena, pois descobrimos que a Rússia é nada
mais nada menos de que a "principal apoiadora de Bashar al-Assad".
Malandros!
E se isso não fosse suficiente, eis Anistia Internacional
que revela como o governo sírio utilize armas pesadas. Pergunta do cerebrinho:
"mas quem fornece à Síria as armas pesadas?". Wikipédia não
esclarece, mas a associação Rússia-Síria-armas pesadas está aí, nem é preciso
esforçar-se muito. Reforço: a Rússia tem um "desleixo arbitrário pela
humanidade". Assim fica mais claro.
Claro? Sim, mas melhor repetir: afinal duas vezes o mesmo
conceito ajuda a formar uma certeza:
Novamente, a Human Rights Watch alertou que a companhia
russa de armas, a Rosoboronexport, "enviar armas a Síria enquanto crimes
de guerra são cometidos pode ser interpretado como cumplicismo destes
crimes", e convocou empresas internacionais a cortar relações com empresas
russas envolvidas com o conflito.
Se duas vezes for bom, que tal três vezes? Talvez com uma
explicação geopolítica, que fornece uma camada de lógica:
Um dos principais interesses da Rússia no conflito é a
manutenção da base naval no porto de Tartus, que Moscou considera essencial
para a manutenção da influência do país no mediterrâneo. Em apoio ao regime
sírio, o governo russo teria enviado enormes quantidades de armas pesadas e até
helicópteros de combate para suprir as forças do ditador Bashar al-Assad.
Por isso: a Rússia é má. A propósito: haverá na região
alguém ainda pior? Claro que há:
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, abertamente anunciou
apoio ao governo sírio. O jornal britânico The Guardian reportou que o governo
iraniano apoiou Assad com equipamentos e informações. O The Economist disse que
o Irã, em fevereiro de 2012, enviou a Síria US$9 bilhões de dólares para ajudar
o país a suportar o impacto da sanções econômicas do ocidente. O país também
enviou combustível a Síria e mandou dois navios de guerra para a região para
demonstrar apoio militar ao regime de al-Assad.
Rússia e Irã ao lado do brutal governo sírio, contra a
"livre" coligação que defende democracia, mulheres e minorias
étnicas. É esta a altura certa para a intervenção do paladino da Liberdade.
Quem? E quem poderia ser? Alguém que até agora nem tinha sido nomeado:
O presidente americano, Barack Obama, e o embaixador dos
Estados Unidos na ONU, Susan Rice, acusaram o Irã de secretamente apoiar Assad
militarmente em sua busca para esmagar os protestos e também houve relatos de
combatentes iranianos lutando na Síria.
E, para concluir, várias e eventuais do eixo do Mal:
O controle da cidade de Zabadani provou-se vital para Assad
e para o Irã, ao menos em junho de 2011, já que a cidade servia como centro de
apoio de logística do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica ao
Hezbollah. De acordo com oficiais da ONU, o governo iraniano vendeu quantidades
significativas de armas a Síria antes do conflito, em violação as restrições de
exportações de armas da República Islâmica a outras nações. Também durante a
guerra, armamentos pesados foram contrabandeados pelos iranianos para dentro do
território sírio afim de ajudar as forças do governo de Bashar al-Assad. De
acordo com informações vindas do Irã, o grupo Hezbollah, dito como terrorista
pelos governos ocidentais, apoia militarmente a luta do governo Assad contra
opositores em Damasco e em Zabadani.
Acabou? Não, ainda não, porque não pode haver dúvidas:
Em 31 de agosto de 2012, o autoproclamado "Movimento
dos Países Não Alinhados" declarou que recusava a ideia de uma intervenção
armada estrangeira no país e alguns países, como Equador e Irã, voltaram a
declarar o seu apoio à posição do governo de al-Assad Eles também pediram o fim
da violência e a retomada das negociações de paz. O ex-líder cubano, Fidel
Castro, enviou mensagens ao presidente Assad declarando seu apoio.
O "autoproclamado". Pode pensar o sagaz Leitor:
também o Exército Livre da Síria e a Coalizão Nacional Síria são
"autoproclamados". Sim, mas há uma diferença: estes foram
reconhecidos e até ganharam um assento no plenário da Liga Árabe. Onde é que o
Movimento dos Países Não Alinhados ganhou um assento? Em lado nenhum? Então,
fica "autoproclamado". E vale o que vale.
Digno final: o apoio de Fidel Castro.
Atingimos o fundo do poço.
Ipse dixit.
terça-feira, 7 de maio de 2013
A Síria Palestina
Após uma viagem do imperador Adriano pelo Oriente, entre os anos 130 e 131, ele deixou claro seu propósito de revitalizar o helenismo
enquanto esteio cultural do Império Romano. A Judeia se rebelou contra seus planos de reconstrução de Jerusalém como uma cidade helenística e onde, sobre o
monte do templo, seria erguido um santuário dedicado a Júpiter Capitolino.
Quando a revolta começou, os
romanos foram apanhados de surpresa. Grupos de judeus armados emboscaram
coortes, infligindo-lhes pesadas perdas. Ato contínuo, a
fortaleza romana em Cesareia foi atacada e parcialmente destruída. Como um rastilho de pólvora, a
revolta se espalhou por toda a província, com os rebeldes fabricando e reunindo
armas, e fortificando cidades.
A essa altura, evidenciou-se,
entre os combatentes judeus, a liderança de um jovem comandante, Simão bar
Koziba, em quem o Rabi Akiva reconheceu o "Mashiach" (Messias)
davídico, aguardado ansiosamente, e lhe trocou o nome para "bar Kokhba"
(filho da estrela). À frente de seus comandados, Simão entrou em Jerusalém, foi
saudado como "Príncipe de Israel", e proclamou a independência do
estado judeu. Moedas foram cunhadas com os dizeres "Primeiro ano da
libertação de Jerusalém" e "Primeiro ano da redenção de Israel". Por cerca de três anos e meio, esses
guerrilheiros atacaram os romanos - legionários e civis.
A situação tornou-se tão séria
que Adriano despachou para a Judeia seu melhor general, Sexto Júlio Severo, que
estava governando a Britânia. Assim, cerca de
50 esconderijos dos rebeldes foram localizados e eliminados, 985
vilas judias foram destruídas na campanha e 580 mil judeus mortos pela espada
(além dos que morreram por fome). Em 135, Severo
finalmente encurralou bar Kokhba em Betar, seis milhas a sudoeste de
Jerusalém. Apesar da tenacidade de seus defensores, o reduto foi invadido e
os romanos massacraram todos os que nele encontraram. Foi o fim do "Filho
da Estrela" e da terceira revolta judaica.
Terminada a guerra, a Judeia
estava devastada. Prisioneiros judeus abarrotavam os mercados de escravos, aviltando os preços
dos cativos ("Um escravo tornou-se mais barato do que um cavalo").
Os inaptos ao trabalho eram enviados aos circos, para servir de entretenimento
a plateias sanguinárias, que apreciavam vê-los ser retalhados pelas lâminas dos
gladiadores ou dilacerados pelas presas de animais selvagens.
Jerusalém foi reconstruída de
acordo com o projeto do imperador, recebendo o nome de Aelia Capitolina,
onde os judeus ficaram proibidos de entrar, sob pena de morte, enquanto o nome
da província foi mudado de Judeia para Síria-Palestina (Syria Palaestina).
Além disso, um édito imperial que
combatia a prática da mutilação, equiparou a circuncisão à castração, proibindo
os judeus de praticá-la. E como os recalcitrantes se valessem de argumentos
religiosos, ficaram também proibidos o ensinamento da Torah e a ordenação de
novos Rabinos.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
A Triste Bangladesh
Hoje vamos falar de Bangladesh. Não, não é uma cidade, nem uma ilha, nem fica no Oceano Pacífico. É um país situado no continente asiático, literalmente abraçado pela Índia, por todos os lados, fato único no mundo. Do ponto de vista histórico, é novo, pois nasceu como estado em 1971, depois que os interesses ingleses pela região promoveram mortes aos milhões, onde a culpa ficou para os paquistaneses e indianos.
A grande maioria dos habitantes é composta de agricultores pobres,
que se esforçam para tirar seu sustento de pequenos lotes de terra. Muitos
dos trabalhadores das cidades ganham apenas alguns centavos por dia, explorados por multinacionais. Mais da metade da população adulta é analfabeta e 3/4 dos habitantes são muçulmanos, sendo a quase totalidade dos restantes
compostas de hindus.
A principal exploração da mão de obra deste povo vem das grandes grifes internacionais, destas que movimentam fortunas aos bilhões pelos malls e shoppings espalhados pela "civilização" ocidental. A alegação, fartamente explicada pela Rede Glb. é que o custo de uma camisa, daquelas elegantes, sai por lá por $3,60 enquanto os malditos empregados ocidentais, que impõem custos elevadíssimos à produção e impedem o crescimento do seu país de origem, forçam o custo a elevados $13,60.
O que a mídia não fala e não escreve, é que escondem a farsa de que o povo paga algo entre $30 e $50 na ponta. O lucro da diferença fica todo para a canalhice de sempre.
Ocorre que os dominadores da superfície, em território romano, estão chafurdando na lama que criaram com seus conceitos de poder total sobre tudo e todos, desde o Césares, até a presente data. Daí que ao serem flagrados explorando com uma tecnologia nazista em campos de concentração, todo um país, reúnem se e prometem retaliar o governo deste país.
Desta forma, suas ex-celências acreditam estar liquidando com duas faturas: eliminam Bangladesh do seu mapa de fornecedores de mão de obra escrava, e mandam uma mensagem subliminar para seus desempregados, na casa dos milhões: baixem sua bola, baixem seus custos, baixem sua cabeça e terão seus empreguinhos de merda de volta, enquanto nós continuaremos ricos e poderosos. Tudo muito cristão.
Enquanto isto, depois da morte de seiscentas pessoas na semana passada, contabilizadas (fora as mortes não contabilizadas), em função desta exploração medíocre, coincidentemente o país entra em convulsão, e de quem é a culpa? Sim, deles, sempre deles, dos muçulmanos que em pátria tupynambá, a direitada chama de reacionários e radicais.
Faça você um exercício histórico, como dever de casa: desde a retomada de Constantinopla pelos Turcos, em 1492, a mais de quinhentos anos, quantas vezes um país ocidental foi invadido, explorado, sacaneado, extorquido, destruído, humilhado ou esfacelado, pela mão dos muçulmanos?
É isto aí!
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Kafe Kultura: “Arbeit Macht Frei”
Alto lá
Este texto não é meu
Confesso que copiei e colei
Autor: Mário Nunes
Fonte: Kafe Kultura
“Arbeit Macht Frei”
Os tempos que correm são um final de um ciclo, tempos de mudança, que não prometem nada de Bom...
O Trabalho tem sido esmagado, destruído um pouco por todo o lado, pasme-se, aqui mesmo ao lado em Espanha o número de desempregados já vai para lá dos 30%. Por cá – Portugal – aproxima-se a passos largos dos 20 %, se nos pudermos fiarmos nas estatísticas oficiais que são manipuladas. Mas, a situação começa a ser preocupante um pouco por todo o lado. Então se não houver emprego, como há consumo?
Se o dinheiro não circula, como pode funcionar a Economia?
Isto para não falarmos da emigração dos mais novos e qualificados para outras paragens, procurando melhores condições de vida.
E onde fica a renovação das gerações?
Se não houver nascimentos quem paga as reformas?
A Segurança Social?
E o Estado?
Bem, o Estado está falido!
E será sustentável?
Haverá Futuro?
Uma pergunta sem resposta...
Não terá tudo isto sido orquestrado há muito tempo?
É que as golpadas aconteceram um pouco por todo o lado e em simultâneo.
Curioso...
Há cerca de um ano assisti a uma conferência de imprensa (numa universidade inglesa) de Christine Lagarde (sim, essa mesma, a Directora do FMI), quando confrontada por um estudante universitário, acerca do futuro para os mais novos, esta sorriu troçando, que provavelmente muitos jovens qualificados desta e da próxima geração, não teriam emprego, independentemente das qualificações que tivessem.
O Futuro prometia ser brilhante e promissor, no entanto afigura-se de dia para dia cada vez mais sombrio.
E não se perspectivam melhoras... O que será dentro dalguns meses, quando boa parte dos países da Zona Euro cair na real?
Sim, porque muito boa gente dizia que a crise era coisa própria dos países do Sul da Europa, dos países periféricos, no entanto parece que já assentou arraiais noutras paragens, tais como por exemplo: a Bélgica, o Luxemburgo, a França, a Eslovénia, a Hungria e a Turquia.
Segundo uma amiga que está na Alemanha, confidenciou-me bem recentemente que já se começam a notar os primeiros sinais de inquietação em terras germânicas, com tantos emigrantes a chegar todos os dias, uns sem falar uma única palavra de alemão e sem qualquer qualificação possível.
Tanta Austeridade levou um pouco por todo o lado, ao encerramento de pequenas e médias empresas, se os despedimentos continuarem bem como a recessão, como haverá crescimento quando tudo tiver fechado?
O que farão as pessoas?
O que se perspectiva?
Estarão à espera dum Evento?
Será o Fim do Mundo?
Ou a chegada de Godot?
E já agora de que falarão os eurocratas nas reuniões de topo em Bruxelas, Estrasburgo e Berlim?
Será que estarão a pensar cumprir a Agenda e ressuscitar os célebres campos de trabalho nazis?
Sim, porque facilmente chegarão a todo o lado, com tanta auto-estrada.
Advinham-se tempos difíceis....
“Arbeit Macht Frei”
Os sinais da próxima Grande Depressão Mundial
A seguir, são 20 sinais de que o próximo Grande Depressão já começou na Europa:.
01 - A taxa de desemprego na França subiu para 10,6 %
, e o número de pedidos de auxílio-desemprego no país recentemente criado um
novo recorde de todos os tempos.
02 - Desemprego na zona do euro como um todo, está sentado em
um recorde de 12 % .
03 - Dois anos atrás, a taxa de desemprego em Portugal foi de
cerca de 12 %. Hoje, é cerca de 17 %.
04 - A taxa de desemprego na Espanha estabeleceu um novo
recorde de 27 %. Mesmo durante a Grande Depressão da década de 1930 os
Estados Unidos nunca tiveram o desemprego tão alto.
05 - A taxa de desemprego entre jovens com idade inferior a
25 anos na Espanha, é um espantoso 57,2%.
06 - A taxa de desemprego na Grécia estabeleceu um novo
recorde de 27,2%. Mesmo durante a Grande Depressão da década de 1930
os Estados Unidos nunca tiveram o desemprego tão alto.
07 - A taxa de desemprego entre jovens com idade inferior a
25 anos na Grécia é uma gritante 59,3%.
08 - Vendas de carros franceses em março foram 16%
mais baixos do que um ano antes.
09 - Vendas de carros alemães em março foram 17%
mais baixos do que um ano antes.
10 - Na Holanda, a dívida do consumidor é agora até cerca de
250% do rendimento disponível.
11 - A produção industrial na Itália caiu surpreendentes 25% nos últimos cinco anos.
12 - O número de empresas espanholas com declaração de
falência é 45% maior do que era há um ano.
13 - Desde 2007, o valor dos empréstimos inadimplentes na
Europa aumentou em 150%.
14 - Saques bancários no Chipre durante o mês de março foram
duas vezes maiores que em fevereiro, embora os bancos estavam fechados
para a metade do mês.
15 - Devido a um acidente de habitação absolutamente
incapacitante, existem cerca de 3 milhões casas vazias em Espanha hoje.
16 - As coisas ficaram tão ruins na Espanha que muitos edifícios de apartamentos vazios estão sendo invadidos por posseiros sem-teto.
17 - A fome infantil se
tornou tão gritante na Grécia que os professores estão relatando que crianças
famintas estão implorando aos seus colegas por comida.
18 - A dívida em relação ao PIB na Itália é agora a 136%.
19 - De 25% de todos os ativos bancários no Reino
Unido estão em bancos que são aproveitados pelo menos 40 para 1 .
20 - O gigante bancário alemão Deutsche Bank tem mais de
55.000.000.000.000 € ( Cinquenta trilhões de euros - que é mais de 72 trilhões de dólares) de exposição a
derivativos. Mas o PIB da Alemanha por um ano inteiro é apenas cerca de €
2.700.000.000.000 (dois trilhões e setecentos milhões de euros)
Dia do Trabalhador e o 1º de Maio
A data comemorativa do trabalhador deve-se a um fato histórico envolto em tragédia e drama. Todos sabem, mas para efeito histórico, faço também o registro:
Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas
ruas de Chicago nos Estados Unidos. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a
redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de
milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA.
No dia 3 de
Maio houve um pequeno levantamento que acabou com um enfrentamento com a polícia
e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova
manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias
anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos
para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando
sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas
e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a
Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, no dia 20 de Junho de 1889, a segunda
Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond
Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8
horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às
lutas sindicais de Chicago.
Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de
França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse
novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia
internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8
horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota
o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros
países.
Apesar de até hoje os Estados Unidos se negarem a reconhecer
essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores norte-americanos conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho
fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.
É isto aí!
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