sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Já escondi um amor com medo de perdê-lo.
Autora: Clarice Lispector
Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor
por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo,
ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi
por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir
tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não
existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas
que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem
sou.
Já tive tanta certeza de mim, a ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também
me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais
tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto
rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de
acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria
gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns,
outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o
que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um
amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a
quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade.
Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me
agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já
me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para
quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro por ele levar embora quem eu
amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um
pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri
que não eram. Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e
serão especiais para mim.
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente, sou diferente.
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
Fanatismo - Florbela Espanca
Fanatismo
( Florbela Espanca - Livro de Soror Saudade, 1923)
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
Tudo no mundo é frágil, tudo passa...
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!..."
(Livro de Soror Saudade, 1923)
Florbela Espanca
SONNET ON FIDELITY - Vinicius de Moraes
SONETO DE FIDELIDADE
(Vinicius de Moraes 1913-1981)
Acima de tudo, ao meu amor I'11 estar atento
Em primeiro lugar, e sempre com tal ardor, tanto
Que mesmo quando confrontado por este grande
Enchantment meus pensamentos ascender ao mais prazer.
Quero vivê-lo através de cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Quando ela está triste ou quando ela está contente.
E assim, quando vem depois olhando para mim
Quem sabe a morte, angústia de quem vive,
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
SONNET ON FIDELITY - Vinicius de Moraes
SONETO DE FIDELIDADE
(Vinicius de Moraes 1913-1981)
Acima de tudo, ao meu amor I'11 estar atento
Em primeiro lugar, e sempre com tal ardor, tanto
Que mesmo quando confrontado por este grande
Enchantment meus pensamentos ascender ao mais prazer.
Quero vivê-lo através de cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Quando ela está triste ou quando ela está contente.
E assim, quando vem depois olhando para mim
Quem sabe a morte, angústia de quem vive,
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
LA ROSE D’ HIROSHIMA
LA ROSA D 'HIROSHIMA
(Vinicius de Moraes 100 anos 1913/1981)
Pensez aux enfants
Muets télépathiques
Pensez aux fillettes
Aveugles tâtonnantes
Pensez aux femmes
Déchirées altérées
Pensez aux blessures
Comme des roses chaudes
Mais n'oubliez pas
La Rose la rose
Rose d 'Hiroshima
La rose héréditaire
Rose radioativo
Stupide estropiée
La subiu à la cirrhose
Anti-rose atomique L '
Sans couleur sans parfum
Sans subiu sans rien
LA ROSE D’ HIROSHIMA
LA ROSA D 'HIROSHIMA
(Vinicius de Moraes 100 anos 1913/1981)
Pensez aux enfants
Muets télépathiques
Pensez aux fillettes
Aveugles tâtonnantes
Pensez aux femmes
Déchirées altérées
Pensez aux blessures
Comme des roses chaudes
Mais n'oubliez pas
La Rose la rose
Rose d 'Hiroshima
La rose héréditaire
Rose radioativo
Stupide estropiée
La subiu à la cirrhose
Anti-rose atomique L '
Sans couleur sans parfum
Sans subiu sans rien
Poema de Natal - Vinicius de Moraes
Poema de Natal
(Vinicius de Moraes - 100 Anos)
Fomos Pará ISSO Feitos:
Para lembrar e serviços lembrados
Para chorar e Fazer chorar
Para enterrar OS nossos Mortos -
Por ISSO TEMOS Braços Longos parágrafo OS adeuses
Mãos parágrafo Colher o Opaco FOI dado
Dedos de para cavar uma terra.
ASSIM Será, será Nossa Vida:
Uma Tarde de sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um Caminho Entre Dois túmulos -
Por ISSO precisamos velar
Baixo Falar, pisar leve, ver
A Noite dormir Silêncio em.
Localidade: Não HÁ Muito o Opaco DiZer:
Uma canção sobre hum Berço
Um verso, TALVEZ de amor
Uma prece POR QUEM SE Vai -
Mas que ESSA Hora Localidade: Não esqueça
E POR ELA nossos OS Corações
Se deixem, sepulturas e Simples.
Pois fomos parágrafo ISSO Feitos:
Para a Esperança não Milagre
Para a Participação da poesia
Para ver uma face da morte -
De Repente nunca mais esperaremos ...
Hoje a Noite e Jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
sábado, 19 de outubro de 2013
Os malditos beagles ingleses
Nada mais ridículo do que a benevolência dos brasileiros.
Como são bonzinhos. Agora deram para salvar Beagles Ingleses. Fico até comovido
com tanta bondade. Estes mesmos ativistas que vão para as ruas pedir pena de
morte para pobres e negros, agora também salvam indefesos cachorrinhos Ingleses.
Mas por que escolheram o Instituto Royal? Hummm, deve ser por que o Instituto Royal tem salas de tortura animal, têm pessoas especializadas em maltratar animais, têm ferramentas que destroem a humanidade dos beagles ingleses. Sim, com certeza foi por isto mesmo. Mas o que acontece quando o Instituto Royal não está destruindo a nobre vida dos beagles ingleses?
Estranhamente os ativistas destruíram quase tudo pela frente, menos os computadores contendo pesquisas de interesse nacional. Curioso isto. Ativistas da classe média precisam roubar computadores para se comunicarem com o mundo?
O Instituto Royal é parte do seleto grupo de laboratórios
brasileiros que integram a ação do Governo Federal no Grupo de Trabalho dos
Centros de Referência em Farmacologia, que atua no desenvolvimento de
tecnologia nacional para atender o setor farmacêutico, contemplando os marcos
regulatórios nacionais da Anvisa.
O programa é uma iniciativa da Secretaria de Ciências,
Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde (MS), e reúne
o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Financiadora de
Estudos e Projetos (FINEP) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
(BNDES).
Formado da união de dois laboratórios pioneiros na prestação
de serviços, com foco voltado para a indústria farmacêutica brasileira nas
áreas de toxicologia, genotoxicidade, farmacodinâmica e farmacologia da
segurança, o Instituto Royal têm formado parcerias bem sucedidas com empresas
do setor farmacêutico ao longo de duas décadas de trabalho e vem expandindo sua
capacidade atuando fortemente junto aos seus parceiros na avaliação de
biofármacos, consolidando o protagonismo do Instituto Royal nessa cadeia
produtiva.
O setor farmacêutico nacional vem apresentando uma forte
expansão nos últimos anos, impulsionada pelo desenvolvimento econômico do país
e pela perspectiva da quebra de patentes internacionais. A tendência de crescimento
foi bem assimilada pelo Governo Federal que, além da formação do grupo de
trabalho, também investe na capacitação de cientistas em pesquisa e
desenvolvimento de medicamentos. Com bolsas de estudo direcionadas pelo
Programa Ciência sem Fronteiras, os pesquisadores brasileiros poderão buscar
novos conhecimentos em centros de pesquisas da França, Inglaterra e Alemanha.
Possuindo mais pesquisadores capacitados, o Brasil acelera e
consolida o crescimento da indústria farmacêutica local. Os parceiros
internacionais por sua vez, poderão investir em nosso país com a garantia de
encontrar profissionais adequados.
- Pioneirismo e inovação marcam a trajetória do Instituto
Royal.
Constituído em 2005 como uma OSCIP (Organização de Sociedade
Civil de Interesse Público), o Instituto Royal é integrado por duas unidades
(São Roque-SP e Porto Alegre-RS) que desenvolvem múltiplos testes em suas
especialidades.
Entre os seus principais serviços, o Instituto Royal oferece
pesquisa para o desenvolvimento tecnológico de substâncias, com foco especial
nas áreas de toxicologia pré-clínica, genética toxicológica, farmacocinética e
segurança farmacológica. Desta forma, o Instituto Royal se alinha às novas
políticas do Governo Federal, as quais visam a construção de estruturas
tecnológicas para condução de Ensaios Pré-clínicos e Clínicos contemplando a
Cadeia Brasileira de Inovação em Fármacos e Medicamentos.
Os laboratórios GENOTOX-ROYAL e ROYAL-TOXICOLOGIA (antigo
UNITOX), atuam há mais de vinte anos e, em 2004, quando se uniram para criação
do Instituto Royal, consolidaram um vasto manancial de conhecimento em
planejamento, execução e interpretação de resultados de toxicologia,
citotoxicidade e genotoxicidade. Os serviços do Instituto Royal seguem os
Princípios das Boas Práticas de Laboratório (BPL) preconizados peloINMETRO.
Engajado aos princípios de autossustentabilidade e respeito
à vida em sua diversidade , o Instituto Royal vem investindo em métodos
alternativos à experimentação animal, expandindo continuamente seus estudos
nesta área, sendo integrante da RENAMA (Rede Nacional de Métodos Alternativos)
e com representação na diretoria da Sociedade Brasileira de Métodos
Alternativos à Experimentação Animal (SBMAlt). Também, caminhando no mesmo
sentido das prioridades nacionais, o segmento de métodos alternativos do
Instituto Royal, vem mantendo parcerias com a indústria brasileira de
cosméticos.
A experiência de mercado do Instituto Royal demonstra que a
capacitação nacional para atender o setor farmacêutico é fato já estabelecido.
Um bom exemplo disso foi revelado na parceria entre os laboratórios que
integram o Instituto Royal e a Farmanguinhos quando, em 2002, desenvolveram
juntos os estudos pré-clínicos completos para o composto antimalárico
Mefloquina + Artezunato. Neste projeto da Organização Mundial da Saúde, os
laboratórios foram avaliados por auditores internacionais e os estudos foram
submetidos aos órgãos reguladores da Comunidade Europeia com total
aproveitamento.
O Instituto Royal é uma realidade, e realiza atualmente a
fase pré-clinica de vários produtos farmacêuticos em desenvolvimento, incluindo
biofármacos.
É isto aí!
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
La hinchada que mas aguanta
Larissa Riquelme, minha musa paraguaia, rainha soberana do reino da Pitangueira, foi ofendida pelos jornalecos espanhóis dias após ter dado uma declaração considerada polêmica em um reality show chileno Trepadores (Alpinista - escaladores de montanhas, vê lá, não vá deturpar), quando falou durante o programa que o astro argentino Lionel Messi havia feito uma proposta financeira para fazer sexo com ela.
A declaração não caiu bem para a falida mídia espanhola, carente de assuntos que rolem uns trocos e o jornal Sport tratou de provocar a paraguaia com uma notícia dizendo que a modelo teve que abandonar o Reality Show e que também foi largada pelo seu namorado por estar gorda.
Veja só você, que coisa estranha. Atacaram a moça por estar gorda, mas ninguém desmentiu que o garoto prodígio pagaria por momentos de profunda reflexão portenha em deleite guarany.
Larissa foi preparada para viver seus quinze minutos de fama e glória. O mundo dos negócios faz isto todo dia, com centenas de mocinhas, o tempo todo. Ainda jovem sofreu cirurgias plásticas, modificou o rosto, o corpo, teve implante de silicones, treinos exaustivos, ensaios, etc., até chegar ao ponto desejado de promover um celular na copa do mundo. Em ágil, inteligente e barata campanha, foi montado um teatro em um estádio de futebol no Paraguay, onde a moça foi filmada e fotografada para o planeta, torcendo pelo time do seu país a milhares de quilômetros dali, na África do Sul.
Minha musa agora vive o ocaso da fama, e não é todo mundo que sabe lidar com isto. Supostamente sofre de hipotiroidismo, mas quem se importa? É mais fácil detoná-la pelo que há de mais vulgar. Afinal, a fila anda e a beleza falsa, plástica, ainda vale bilhões na idólatra e prostituída mídia globalizada.
Ah, já ia esquecendo: LA HINCHADA QUE MAS AGUANTA - A FÃ QUE MAIS PERDURA.
É isto aí!
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
A Solidão da Ilha
A Solidão da Ilha (autor desconhecido).
Um analista de
sistemas conseguiu realizar o sonho da sua vida: um cruzeiro marítimo.
Estava começando a desfrutar a viagem quando um furacão
virou o navio como uma caixa de fósforos.
O rapaz agarrou-se ao salva-vidas e chegou a uma ilha muito
remota e se deparou com uma belíssima paisagem: cachoeira, bananeiras,
coqueiros, etc.
Apesar do local ser paradisíaco ele se sentiu desesperado e
abandonado. Vários meses passaram, até que certo dia, uma belíssima mulher,
tipo aquela de parar o trânsito chegou remando e disse:
- Estou do outro lado da ilha. Você também estava no
cruzeiro?
- Estava, como você conseguiu esse bote?
- Sou engenheira. Tirei galhos de árvores, sangrei
seringueiras, defumei até virar borracha, fiz a quilha e os remos com
eucalipto.
- Com que ferramentas?
- Achei material rochoso, e esquentando ele ficou maleável.
Mas, chega disso. Onde tem vivido? Não
vejo um teto.
- Tenho dormido na praia...
- Gostaria de ver a minha casa?
Meio sem jeito ele aceitou.
Ela remou ao redor da ilha, e quando chegou ao 'seu' lado,
caminharam por uma passarela construída pela engenheira e atrás dum coqueiro,
um lindo chalé construído sobre palafitas.
- Não é muito, mas é 'meu lar'. Aceita um drinque?
- Não, obrigado! Não aguento mais água de coco!
- Não é água de coco! Tenho um alambique rudimentar lá fora,
podemos tomar piñas coladas!
Ele aceitou e depois de contar suas histórias, ela
perguntou:
- Você sempre teve barba?
- Não.
- Se quiser tomar um banho e se barbear, tem uma navalha no
banheiro.
Ele subiu a escada em caracol e fez a barba com um aparelho
de osso e conchas tão afiado quanto uma navalha, tomou um banho e desceu.
- Você ficou ótimo! Também vou me trocar.
Nosso herói continuou bebericando sua piña colada e ela
voltou exalando um delicioso perfume de gardênias, num estonteante robe de
folhas de palmeira.
- Bom, disse ela, passamos longo tempo sem companhia... Do
que você sente muita saudade? Que lhe faz falta e todos os homens e mulheres
precisam?
Esquecendo um pouco a sua timidez, ele diz:
- Tem uma coisa que venho querendo todo esse tempo. Até
sonho com isso à noite. Mas seria impossível...
- Já não é impossível, se é que você me entende...
Tomado de excitação incontrolável, ele diz, quase sem
fôlego:
- Não acredito, você bolou um jeito de acessar a internet
??!!
Circula na Internet desde 2008. Conforme pesquisei, a data mais antiga de postagem é 2008, e está no site rolananete.blogspot.com/2008_07_01_archive.html
Hoje recebi em e-mail de um amigo, que repassou e-mail de outro amigo e assim caminha a humanidade.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
A esposa espanhola de 1953
Fontes:
1 - http://tejiendoelmundo.wordpress.com/2010/11/13/11-reglas-para-ser-una-perfecta-esposa/
2 - http://www.chicaregia.com/2010/11/11-reglas-para-mantener-a-tu-marido-feliz/
Este Manual, ainda que pareça hoje, para a maioria, ser uma piada, é real e assemelha o papel da esposa ao de uma escrava. Foi publicado inicialmente em 1953 e era entregue em toda a Espanha, a todas as mulheres, obrigatoriamente, quando cumpriam o dever cívico compulsório de aprender tarefas domésticas através do Serviço Social da Força Militar do Governo Federal.
1 - http://tejiendoelmundo.wordpress.com/2010/11/13/11-reglas-para-ser-una-perfecta-esposa/
2 - http://www.chicaregia.com/2010/11/11-reglas-para-mantener-a-tu-marido-feliz/
Este Manual, ainda que pareça hoje, para a maioria, ser uma piada, é real e assemelha o papel da esposa ao de uma escrava. Foi publicado inicialmente em 1953 e era entregue em toda a Espanha, a todas as mulheres, obrigatoriamente, quando cumpriam o dever cívico compulsório de aprender tarefas domésticas através do Serviço Social da Força Militar do Governo Federal.
Can't take my eyes off you
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
You feel like heaven to touch
I wanna hold you so much
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
Pardon the way that I stare
There's nothing else to compare
The sight of you makes me weak
There are no words left to speak
But if you feel like I feel
Please let me know that it's real
You're just to good to be true
Can't take my eyes off you
I love you baby, and if it's quite alright
I need you baby to warm the lonely nights
I love you baby, trust in me when I say
Oh pretty baby, don't bring me down I pray
Oh pretty baby, now that I found you, stay
And let me love you baby, let me love you
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
You feel like heaven to touch
I wanna hold you so much
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
I love you baby, and if it's quite alright
I need you baby to warm the lonely nights
I love you baby, trust in me when I say
Oh pretty baby, don't bring me down I pray
Oh pretty baby, now that I found you, stay
And let me love you baby, let me love you.
Can't take my eyes off you
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
You feel like heaven to touch
I wanna hold you so much
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
Pardon the way that I stare
There's nothing else to compare
The sight of you makes me weak
There are no words left to speak
But if you feel like I feel
Please let me know that it's real
You're just to good to be true
Can't take my eyes off you
I love you baby, and if it's quite alright
I need you baby to warm the lonely nights
I love you baby, trust in me when I say
Oh pretty baby, don't bring me down I pray
Oh pretty baby, now that I found you, stay
And let me love you baby, let me love you
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
You feel like heaven to touch
I wanna hold you so much
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive
You're just too good to be true
Can't take my eyes off you
I love you baby, and if it's quite alright
I need you baby to warm the lonely nights
I love you baby, trust in me when I say
Oh pretty baby, don't bring me down I pray
Oh pretty baby, now that I found you, stay
And let me love you baby, let me love you.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
O verso e o reverso do espelho de Osmarina
ATENÇÃO - esta é uma adaptação livre de um texto de Machado de Assis - "O Espelho", publicado no livro "Papéis Avulsos", de Machado de
Assis em 1882.
Neste conto aparecem os temas chaves de Papéis Avulsos: ser X parecer; desejo X máscara, vida pública X vida íntima. Através de uma aguda análise do comportamento humano, Machado de Assis expõe em "O Espelho" que a nossa "alma externa", ligada ao status e prestígio social, à imagem que os outros fazem de nós, é muito mais importante do que a nossa "alma interna", ou seja, a nossa real personalidade.
Osmarina é uma mulher de mais de 50 anos e de origem
humilde, que conseguiu subir na vida por conta de uma nomeação a um cargo público.
Certo dia estava com mais quatro amigas em uma casa debatendo sobre a alma, o
universo e outros assuntos. Osmarina, porém, mantinha-se calada e parecia não
estar muito interessada no assunto. Quando uma das presentes exige que ela dê
sua opinião, Osmarina diz que irá contar um episódio de sua vida. Ele pretendia
defender sua teoria de que cada pessoa possui duas almas: uma exterior e outra
interior.
Aos 40 e poucos anos, Osmarina foi nomeada para um dos mais
altos cargo da corte tupynambá, o que lhe garantiu uma mudança significativa de
status. Sua família passou a elogiá-la e a se orgulhar dela, e agora era a
"Sra. Osmarina – a Tal". Um dia sua tia Marcolina a chama para ir até
o sítio onde ela morava, lá no interior do mato. Por conta do status de Osmarina,
ela lhe oferece um grande espelho, proveniente da Capital do Reino Tupynambá, e
também oferece a melhor mobília da casa, e a coloca no melhor quarto destinado
a pessoas ilustres. A partir de então tudo mudou em sua vida. A percepção que
tinha de si mesmo passou a ser aquela que outros tinham dela, e a pessoa que Osmarina
era não mais existia.
Pouco tempo depois de chegar ao sítio, tia Marcolina saiu de
viagem. Aproveitando a ausência dela, os empregados entediados fugiram e Osmarina
viu-se sozinha no sítio. Assim, passou os dias perdida nas sombras da solidão e
angustiada por ter perdido a sua "alma exterior", fruto da imagem que
os outros faziam dela. Em certo momento ela decide olhar o espelho e percebe
que a imagem ali refletida estava corrompida e difusa, assim como a imagem que
ela fazia de si mesmo na ausência dos outros.
Não conseguindo enxergar a si mesmo com nitidez, Osmarina
resolve vestir sua roupa de professora e olhar-se no espelho. Dessa vez a
imagem refletida era nítida e com clareza de detalhes e contornos. Recuperando,
assim, a "alma exterior" que preenchia sua "alma interior",
Osmarina conseguiu evitar a solidão nos dias que se passaram.
Terminado o relato de sua história, Osmarina vai embora e
deixa suas amigas em um perpétuo silêncio reflexivo.
É isto aí!
O verso e o reverso do espelho de Osmarina
ATENÇÃO - esta é uma adaptação livre de um texto de Machado de Assis - "O Espelho", publicado no livro "Papéis Avulsos", de Machado de Assis em 1882.
Neste conto aparecem os temas chaves de Papéis Avulsos: ser X parecer; desejo X máscara, vida pública X vida íntima. Através de uma aguda análise do comportamento humano, Machado de Assis expõe em "O Espelho" que a nossa "alma externa", ligada ao status e prestígio social, à imagem que os outros fazem de nós, é muito mais importante do que a nossa "alma interna", ou seja, a nossa real personalidade.
Osmarina é uma mulher de mais de 50 anos e de origem
humilde, que conseguiu subir na vida por conta de uma nomeação a um cargo público.
Certo dia estava com mais quatro amigas em uma casa debatendo sobre a alma, o
universo e outros assuntos. Osmarina, porém, mantinha-se calada e parecia não
estar muito interessada no assunto. Quando uma das presentes exige que ela dê
sua opinião, Osmarina diz que irá contar um episódio de sua vida. Ele pretendia
defender sua teoria de que cada pessoa possui duas almas: uma exterior e outra
interior.
Aos 40 e poucos anos, Osmarina foi nomeada para um dos mais
altos cargo da corte tupynambá, o que lhe garantiu uma mudança significativa de
status. Sua família passou a elogiá-la e a se orgulhar dela, e agora era a
"Sra. Osmarina – a Tal". Um dia sua tia Marcolina a chama para ir até
o sítio onde ela morava, lá no interior do mato. Por conta do status de Osmarina,
ela lhe oferece um grande espelho, proveniente da Capital do Reino Tupynambá, e
também oferece a melhor mobília da casa, e a coloca no melhor quarto destinado
a pessoas ilustres. A partir de então tudo mudou em sua vida. A percepção que
tinha de si mesmo passou a ser aquela que outros tinham dela, e a pessoa que Osmarina
era não mais existia.
Pouco tempo depois de chegar ao sítio, tia Marcolina saiu de
viagem. Aproveitando a ausência dela, os empregados entediados fugiram e Osmarina
viu-se sozinha no sítio. Assim, passou os dias perdida nas sombras da solidão e
angustiada por ter perdido a sua "alma exterior", fruto da imagem que
os outros faziam dela. Em certo momento ela decide olhar o espelho e percebe
que a imagem ali refletida estava corrompida e difusa, assim como a imagem que
ela fazia de si mesmo na ausência dos outros.
Não conseguindo enxergar a si mesmo com nitidez, Osmarina
resolve vestir sua roupa de professora e olhar-se no espelho. Dessa vez a
imagem refletida era nítida e com clareza de detalhes e contornos. Recuperando,
assim, a "alma exterior" que preenchia sua "alma interior",
Osmarina conseguiu evitar a solidão nos dias que se passaram.
Terminado o relato de sua história, Osmarina vai embora e
deixa suas amigas em um perpétuo silêncio reflexivo.
É isto aí!
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Políticos, eleições e mentiras!
As eleições de 2014 prometem ser as mais complexas, passionais e históricas da República. Setores governistas e oposicionistas debaterão entre si de uma forma que poderá refletir em conflitos graves retumbando pelo país.
O mais grave será a disseminação de mentiras, apostando no ódio como ferramenta de convencimento. Sabemos da existência deste quadro, onde se perde totalmente
a dimensão do que é real, daquilo que é fantasia, naquele que padece dessa
dinâmica, conhecida como mitomania, ou seja, uma compulsão a contar pequenas ou complexas
“inverdades” para atingir um objetivo pessoal ou coletivo.
Agentes políticos ou mesmo anônimos eleitores padecerão deste mal, sem o menor controle sobre seus impulsos, mentirão sobre questões, muitas
vezes, aparentemente, sem nenhuma importância. Moverão essa compulsão como uma grande
necessidade de serem admirados, apoiados em grave e intenso sentimento inconsciente
de menos-valia, onde traços fortemente narcisistas determinarão o impulso para
o ato de mentir.
Enfim, teremos uma eleição dura, com situações de
risco, sendo a mais disputada, como nunca se
viu neste país. Será a primeira eleição onde a Rede Social irá influenciar
diretamente o comportamento dos eleitores. Desta forma, fará também (e já está
ocorrendo) muito trabalho por parte dos advogados.
Poderia citar exemplos, que já são muitos, mas asseguro que
você não gostará de passar por esta experiência jurídica, legal e
constitucional – Você tem o direito de se manifestar, mas isto não dá o direito
de agredir outrem.
Sugiro que nem todo comentário escrito ou por fotomontagem,
sem crédito do autor, sem crédito da fonte, não seja publicada, se por alguma
razão:
- agridem gratuitamente alguns personagens do contesto
político, da situação ou oposição;
- agridem gratuitamente alguns comentaristas;
- fazem acusações sem provas e/ou deixam margem para que a
publicação seja processada.
Este último é o mais complexo. Algumas pessoas, da oposição ou
governistas, precisarão sair do ar porque sofrerão uma, digamos, chuva de ações
judiciais.
Mesmo tendo razão em alguns casos, se você não está disposto
a gastar dinheiro para se defender ou se não tiver uma instituição que o acoberte,
saiba que manter um corpo jurídico para dar conta disso é impossível.
É isto aí!
Decifrando o enigma
No reino vizinho, o Tupynambá, as coisas continuam sérias e engraçadas aqui e acolá. Sérias nas manifestações públicas em terras guanabaras e nas famosas terras roxas que deram na maior civilização aglomerada abaixo do Equador. Estes atos a favor da Educação são necessários e merecem o apoio deste Reino da Pitangueira. Professor é maior que tudo, depois da família, e antes de quaisquer outras manifestações culturais, sociais, religiosas e/ou programáticas (palavra da moda).
Falando em palavra da moda, Osmarina Lima soltou sua plena verborragia acreana em 2011, justificando sua debandada natura&ecológica do Partido Verde com um neologismo intrigante. Ela disse-me assim:
"Não é hora de ser pragmático, é hora de ser sonhático e de agir pelos nossos sonhos".
É claro que este blogueiro, como dezenas de milhares de outras pessoas lembraram de Dadá, o Peito de Aço, que afirmara em determinada época de ouro da sua vida:
"Não venha com a problemática que eu dou a
solucionática".
Encaixando uma coxa na outra, a moda agora ao Pé da Pitangueira é surfar nesta filosofia moderninha:
"Não é hora de ser pragmático, não venha com a problemática que eu dou a solucionática: é hora de ser sonhático e de agir pelos nossos sonhos."
Bem, deixando a filosofia marinex de lado, pássaros verdes, azuis, rosas, carmim, amarelos e ecochatos do planalto central cantam por entre fios e uaifais, que no final da caminhada do curto 2014, Osmarina, a Chapeuzinho Verde da Floresta Programática poderá, se tiver oportunidade, mais uma vez em ato monocrático, tentar se agarrar ao velho lobo da Serra, depois de vários atropelamentos com vítimas fatais e magoadas. Nunca jamais em tempo algum, alguém em sã consciência nesta terra prometida ao rei de Portugal pensou que poderia ocorrer algo assim tão surrealista.
É isto aí!
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Você tem que encontrar o que você ama
Fonte da Imagem: Steve Jobs (Steve Jobs / Divulgação/Apple)
Steve Jobs foi um personagem importante para a humanidade se preparar para o século XXI. desnecessário aqui ficar falando sobre uma pessoa que o mundo todo sabe quem é. Seu discurso em 2005, para os formandos da Universidade de Stanford, é uma aula de vida, didaticamente dividida em tres partes, que Jobs denomina de Histórias:
- A primeira história é sobre ligar os pontos.
- A segunda história é sobre amor e perda.
- A terceira história é sobre morte.
É a terceira história que manifesta minha admiração. Com a instalação de uma enfermidade crônica degenerativa, em 2010, foi desde então uma das maiores ações motivadoras da minha vida.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim:
“Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o
último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho
para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último
dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos
dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais
importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque
quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar
— caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão
para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu
conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já
está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da
manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu
nem sabia o que era um pâncreas.
Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de
câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis
semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que
é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às
suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10
anos para dizer. Significa dizer seu adeus.
Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à
tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha
garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma
agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado,
mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células
em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer
pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu
espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo
passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do
que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até
mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.
Ainda assim, a morte é o destino que todos nós
compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser,
porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente
de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse
momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se
tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a
verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de
um outro alguém.
Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados
da vida de outras pessoas.
Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua
própria voz interior.
E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio
coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente
quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era
o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo
Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso
foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação.
Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.
Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o
Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e
sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já
tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados
de 70 e eu tinha a idade de vocês.
Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior
ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse
aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:
“Continue com fome, continue bobo.”
Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome.
Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês
se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome.
Continuem bobos.
Obrigado.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Ex Amor (Martinho da Vila)
Ex Amor (Martinho da Vila)
Ex-amor,
Gostaria que tu soubesses
O quanto que eu sofri
Ao ter que me afastar de ti.
Não chorei!
Como um louco eu até sorri,
Mas no fundo só eu sei
Das angústias que senti.
Sempre sonhamos
Com o mais eterno amor.
Infelizmente,
Eu lamento, mas não deu...
Nos desgastamos
Transformando tudo em dor,
Mas mesmo assim
Eu acredito que valeu.
Quando a saudade bate forte
É envolvente.
Eu me possuo
E é na sua intenção,
Com a minha cuca
Naqueles momentos quentes
Em que se acelerava o meu coração.
Compositor: Martinho da Vila (Letra e Música)
Data de lançamento: 1981
Artista: Martinho da Vila
Álbum: Sentimentos
Letra de Ex-Amor © Universal Mus. Publishing Mgb Brasil Ltd
Fonte Youtube: Fundo de Quintal
Gravadora: LGK Music Fonte da imagem: mensagens com amor
Fundo de Quintal é um grupo de samba brasileiro formado no Rio de Janeiro na década de 1970. Surgido a partir das rodas de samba do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, agremiação criada por Bira Presidente, Ubirany e Sereno em 1961, o Fundo de Quintal tornou-se ao longo dos anos uma das maiores referências do gênero, em especial no pagode, vertente a qual o grupo se tornou o seu grande paradigma.
Martinho José Ferreira OMC, mais conhecido por Martinho da Vila, (Duas Barras, 12 de fevereiro de 1938[1]) é um cantor, compositor e escritor brasileiro.
Filosofia (Noel Rosa)
Filosofia (Noel Rosa)
O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia
Explode Coração
Explode Coração (Gonzaguinha)
Chega de tentar dissimular e disfarçar e esconder
O que não dá mais pra ocultar e eu não posso mais calar
Já que o brilho desse olhar foi traidor
E entregou o que você tentou conter
O que você não quis desabafar e me cortou
Chega de temer, chorar, sofrer, sorrir, se dar
E se perder e se achar e tudo aquilo que é viver
Eu quero mais é me abrir e que essa vida entre assim
Como se fosse o sol desvirginando a madrugada
Quero sentir a dor desta manhã
Nascendo, rompendo, rasgando, tomando, meu corpo e então eu
Chorando, sofrendo, gostando, adorando, gritando
Feito louca, alucinada e criança
Sentindo o meu amor se derramando
Não dá mais pra segurar, explode coração...
Explode Coração
Explode Coração (Gonzaguinha)
Chega de tentar dissimular e disfarçar e esconder
O que não dá mais pra ocultar e eu não posso mais calar
Já que o brilho desse olhar foi traidor
E entregou o que você tentou conter
O que você não quis desabafar e me cortou
Chega de temer, chorar, sofrer, sorrir, se dar
E se perder e se achar e tudo aquilo que é viver
Eu quero mais é me abrir e que essa vida entre assim
Como se fosse o sol desvirginando a madrugada
Quero sentir a dor desta manhã
Nascendo, rompendo, rasgando, tomando, meu corpo e então eu
Chorando, sofrendo, gostando, adorando, gritando
Feito louca, alucinada e criança
Sentindo o meu amor se derramando
Não dá mais pra segurar, explode coração...
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