sábado, 29 de dezembro de 2012

A Anônima Triste



Este blogueiro recebeu esta carta-mensagem de uma moça que se auto-intitula "Anônima Triste". Pensei no que fazer, por que não teria como responder a um emitente anônimo. Aí entendi que ela gostaria de ver publicada a sua dor.

Bem, Anônima Triste, a mensagem está aí, na íntegra:

Em primeiro lugar Olá e obrigado antecipadamente por me ler e me guiar ... Adoro ler seu blog. Minha história não é fácil e eu sei que há piores... mas eu estou triste e preciso aliviar-me com as pessoas que eu não conheço e às vezes pode ser um conselho muito melhor do que o de alguns amigos ... 

Fiquei cerca de um ano com um homem, que chamarei de "ABC" . Nós não caímos no amor imediatamente, e decorreram meses até que nossa atração mútua produzisse seu efeito mágico. Então começamos a nossa história, um caso de amor ardente, com muita presença dele em minha vida. Pela primeira vez me fiz mulher. 

Ele trabalha no Rio de Janeiro. A cada quinze dias deixava sua cidade para o fim de semana com seus pais, vizinhos do nosso apartamento. Eu sempre saia nos finais de semanas, mas um dia resolvi ficar o sábado e o domingo quieta em casa. Meus pais sempre vão para o sítio na sexta e voltam pela segunda de manhã. Foi aí então que nos encontramos e nos apresentamos, numa paixão à primeira vista. 

Um dia, visitando a sua mãe, depois que ele havia partido, não sei por que fiz isto, fui até o seu quarto, e aí descobri uma camisola e peças íntimas femininas atrás de sua cama. É claro que eu entendi que havia uma coisa errada. Liguei para ele, e disse que estava envergonhado, e falou que tinha um relacionamento superficial com outra garota, e que a mãe dele sabia e além disto afirmou que eu levava as coisas muito na mão, tipo, achava que nosso caso era sério. Tivemos uma discussão claro, eu disse a ele que não queria esse tipo de relacionamento, e que não faria parte de um jogo de sedução. 

Ele então teve que ir para o estrangeiro para três meses de serviço, então eu disse que iríamos usar este tempo para cortar os laços. O problema é que desde quando chegou lá, mandava mensagens lindas, fotos dele sozinho falando que eu estava ali no seu pensamento, etc. Retornou com muitos presentes para mim e um para minha mãe. 

Não entendi minha reação se era raiva ou amor, mas era incapaz de andar para a frente. A atração estava lá, forte, muito forte para mim, demos um simples tempo, sem frescura, mas com esta investida que eu não compreendi, ainda mais com a discussão não terminada sobre a camisola do outro relacionamento. 

Ganhei  cartão de inocência 100%, dizendo que ele tinha vindo por mim, que este caminho era o que ele tinha feito, foi a sua escolha, e que não foi pela outra, talvez, afinal eu era a garota que ele amava mais do que tudo... E então as últimas semanas, quando eu pelo menos esperava, ele me ligou durante o longo fim de semana dizendo que sentia muito, mas estava naquele dia casando com a moça da camisola.

Perguntei-lhe porquê e ele me disse que sempre teve este outro relacionamento, e lá no fundo ele pensou que eu sabia! Sei que muito do meu sofrimento é devido apenas a minha estupidez de não ter perguntado antes, mas eu estava tão confiante, comportamento tipo vida parafuso. A alquimia estava lá, eu sei, mas talvez não posso contra o amor dela ... Obrigado por ler meu desabafo, se tem uma palavra para me dar, promova então um sorriso nas profundezas do fundo da minha tristeza ...


Prezada Anônima Triste:

Sou apenas um blogueiro, que pouco pode ajudá-la, mas se psicanalista fosse recorreria ao questionamento do Mestre Freud: Afinal - o que querem as mulheres?

E tentaria responder, se autoridade tivesse para isto, pelo Mestre Lacan - Querem ser amadas!

É possível, dentro do real, que exista por sua parte, uma esperança (e isso é uma ilusão) de que o amor venha lhe dar a sustentação para o seu ser, de que você consiga de alguma maneira resolver a questão da não consistência que lhe é peculiar e com a qual deve se confrontar. 

O amor e a existência estão intimamente ligados. Quando você sofreu esta desilusão amorosa, o seu ser oscilou, ou seja, vacilou. O amor a identifica como mulher triste, daí a angústia de perda do amor. Creio que você está fazendo o seu ser depender quase exclusivamente deste amor.

Bem, se isto não resolver, um Rivotril com Fluoxetina devidamente receitados por um psiquiatra sempre cai bem!

É isto aí!

O que não queremos saber da África.


África do Sul e o silêncio do mundo!

Com cerca de pouco mais de um bilhão de pessoas , representando cerca de um sétimo da população do mundo, e 54 países independentes, o Continente Africano apresenta grande diversidade étnica, cultural, social e política. Dos trinta países mais pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de vida), pelo menos 21 são africanos.

Infelizmente quando olhamos no mapa, achamos que tudo é uma coisa só, lotado de pretinhos no seu interior. Culpa dos mandatários, que exigem que quanto menos saibamos, mais exploram suas riquezas.

Hoje a aula será sobre a África do Sul, rica em diamantes, ouro, platina e outros minerais de alto valor, além de estar em local geográfico estratégico do planeta.

Há um caos social grave, generalizado, que atinge todas as classes sociais, numa suposta forma de manter o povo com sentimento de inferioridade.

Ela foi classificada pela ONU em segundo lugar em assassinatos e em primeiro para assaltos e estupros per capita.  As estatísticas oficiais mostram que 52 pessoas são assassinadas todos os dias na África do Sul.  O número relatado de estupros por ano é de 55.000 e estima-se que 500 mil estupros são cometidos anualmente no país. O total de crimes per capita é o 10º entre os 60 países no conjunto de dados.

O estupro é um problema tão comum na África do Sul, que em uma pesquisa de 2009 um em cada quatro homens sul-africanos admitiram ter estuprado alguém.  Um em cada três das 4.000 mulheres inquiridas pela Comunidade da Informação, Capacitação e Transparência disse que tinha sido violada.  

A África do Sul tem uma das maiores incidências de estupros de crianças e bebês no mundo. Em um levantamento realizado entre 1.500 crianças escolares no township de Soweto, um quarto de todos os meninos entrevistados disseram que "jackrolling", um termo para estupro em grupo, era algo divertido.

Isto significa que está sendo sedimentado o terror nas crianças. A quem interessa isto?

É isto aí!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A mulher barbada e o lúpulo maconhado


Estava no Largo da Pitangueira, em momento de contemplativa degustação de puro líquido límpido e amarelo, servido preferencialmente gelado em torrentes tropicais. Minha formação de boticário permite-me levigar por entre brumas o lúpulo, a levedura e a cevada ali presentes.

Lembro do professor, em priscas eras, falando em tom baixo, quase sussurrando, que o lúpulo é uma planta da mesma família da maconha. Nossa, aquilo era o máximo, e com o detalhe de que a fabricação da cerveja exige que se utilize desta prima-irmã da erva maldita apenas a flor feminina, que é a única que cede uma resina dourada, aromática, de delicioso amargor. Impossível negar os devaneios da informação afrodisíaca, no auge da juventude.

Pensava sobre isto, sobre a Larissa Riquelme, uma índia tupy-guarany poranga (lindíssima na língua nativa), enfim, pensava sobre coisas triviais, sentado na calçada da fama.

Nisto passa Fulano, em andar apressado e descompassado. Chamo pelo nome - Fulano...e ele automática e bruscamente senta com a precisão suíça. E vai logo dizendo.

- Sabia que eu me separei?

- O que? Não diga! Pareciam feitos um para o outro (penso - ele como domador de feras e ela como a mulher barbada do circo).

- Pois é, depois de vinte anos...mas você não ficou sabendo?

- Eu? Não, não ouvi nada a respeito. (penso - Que cara de sorte, conseguiu separar de uma mulher chata demais da conta).

- É, já fazem bem uns dez meses...

- Que isto, vocês vão voltar, vai lá conversa com ela (penso - se fizer isto é um idiota).

- Não tem jeito, impossível, tentei, mas ela não aceitou a reconciliação.

- Mas e os filhos?

- Estão meio divididos, uns querem vê-la morta e os outros querem que fuja para a Síria...

- Rapaz, então a coisa é séria. Ela sempre foi beata de uma seita ultra-rigorosa, só andava de saias longas e camisas de manga comprida. Eu lembro disto..(penso - e não o respeitava nada, nem com os amigos, só ele não via.)

- Seríssima. Era tão séria que sexo para ela era uma coisa tão grave, que requeria certos cuidados. Mas imagine você que cheguei de viajem e ao entrar no quarto deparei com ela fazendo sexo com um boneco inflável.

- Bom, veja por outro lado - pelo menos não tem o risco de doença, e tecnicamente não é uma traição.

- É, refleti sobre isto, mas não foi tudo, descobri que fazia programas virtuais na internet.

- Rapaz, pense na virtuosidade disto, ela poderia estar compensando a sua ausência de uma maneira asséptica.

- É, mas não foi tudo, descobri que arranjou um amante de 78 anos.

- Fulano, isto talvez pode ser só uma compensação de uma relação mal resolvida com o pai, sem o ato carnal.

- É, mas no acúmulo das coisas bizarras eu percebi que não aguentava mais aquela situação, e saí de casa, e agora, sozinho, achei minha alma gêmea.

- Mas como se deu isto? Saiu assim e achou? (penso - Deve ser outro muquifo igual ou pior)

- É, aconteceu, nem sei explicar isto.

Chega à mesa um monumento do sexo feminino, uma deusa morena tipo Larissa Riquelme, ele levanta, se abraçam, se beijam, ela pede desculpas pela demora e saem pela via natural dos pedestres.

Quando estava uns cinco metros adiante, abraçado àquela criatura lindíssima, chamei - Fulano...eu queria te dizer que também já estou com raiva danada daquela mulher...

Maldito lúpulo maconhado que faz a gente falar umas bobagens deste tamanho!

É isto aí!










Larissa Riquelme e nada mais


Fonte da imagem: Blog do Chico Maia



2012 não pode terminar sem minha musa única ao pé da Pitangueira! Índia Tupy-Guarany Sangue Bom!


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A Loira da Pitangueira


    

Dia destes, em delirante festival de fetiches e ondas de calor na orla marítima da Pitangueira, apareceu do nada uma deusa loira ou loura, que segundo a língua pátria tupynambá, são a mesma coisa ou cousa (cousa está politicamente e ortograficamente correta, mas não pertence à choldra).

Antes de prosseguir, poder-se-ia afirmar então que fulana está cousada, por exemplo, tendo ali o mesmo objetivo da coisa em si, se é que me entende, e por favor, não vá ler co-usada, pois é uma sílaba só - "cou". E quanto à choldra, substantivo feminino, veja só você, é comum aos dois gêneros. Portanto, o Velhaco e a Gorda da Pitangueira, são da mesma choldra, e por aí vai.

Bem, em continuando o fato, apareceu em desfile ambulante, deslumbrantemente na praia, ar blasé (lassitude élégant et naturel) uma mulher como nunca se viu por ali.

Caetano, garotão de meia-idade e surfista amador de areia, logo encantou-se com o conjunto da obra - que deve ter sido feita sob encomenda divina, em motim celestial, por que a danada tinha lá também seu encanto devasso (charme d'une insouciance déréglée) .

Sentou-se ao lado. Ele não sabia nem o que falar - veio à mente Parole, Parole, com Dalida&Delon - Caramels, bonbons et chocolats, Si tu n'existais pas déjà je t'inventerais.

Sim, por que se aquela escultura não existisse, mandava inventar. Mas tudo tem um princípio, meio e fim. Olhou-a, cruzaram olhares e entre-lábios gracejaram um murmúrio intimo e pessoal. Passaram vários filmes em sua mente, mas nenhum deles com aquela beleza quase celestial e resplandescente. O que dizer? Pela sua vasta experiência, o corpo era o livro da vida da moça, aberto na página onde se lia em letras garrafais - loirinha, burrinha e do Caetano.  

Lembrou de novo da galega francesa, que além de ensiná-lo Parole-Parole, aprendeu algumas palavras de alto prestígio na roda de amigos e no ouvido das amantes - ditas em um insofismável tom rural francês - Moulin Rougevingt-deux; quarante-sais; e a frase que nunca entendeu, mas que estremecia as mocinhas do subúrbio - homme cul ne sert qu'à payer les factures.

Enfim, Caetano era praticamente um sedutor semi poliglota, da choldra para a beira da praia. Mas vendo o monumento que via, criou coragem!

- Olá!

- Olá!! Disse a deusa, quase uma voz pecaminosa, sedosa e sedutora.

- Você vem sempre aqui?

- Não, nunca vim. Bonito aqui.

- É...muito bonito...muito bonito...

- ....... silêncio...

- Você é Tupynambá ou você é da Pitangueira?

- Sou nascida na Pitangueira, mas sai para estudar e agora estou voltando.

- Ah, sei, saiu para estudar (deve ter estudado métodos para ser gostosa e sedutora, não é possível outra coisa)

- ........silêncio....

- Você estudou o que???

- Você quer mesmo saber? Posso saber o motivo da pergunta?

- Não, nada de especial, é que sei lá, é que, hummm, veja só...

- Você acha que tenho jeito de quem estudou o que?

- (Como ser gostosa) É, você deve ter estudado...hummm...vejamos...(já empolgadíssimo)...fala, vai...

- Pois é, é uma história longa, mas você quer mesmo saber? estou achando engraçada a sua pergunta.

- Não, pode falar, eu por exemplo fiz concurso disputadíssimo, formei na Escola Técnica, fui soldador, fiz uns cursinhos aí no Senai, faço uns bico de Solda, sabe como? E olha, é disputadíssimo mesmo. Tem neguinho e branquinho aí que estão lá até hoje. Comigo não, sou estudado mesmo. E você? Fez Senac? 

- Pois é, não fiz Senac. É no Brasil esta Universidade ou no exterior?

- Que isto menina, está me azarando - Senac é aquele negócio onde as meninas aprendem aqueles troços de fazer negócio, entendeu não?

-Humm, deve ser bom, mas não fiz Senac. É que graças ao meu GPA, que como você sabe, é o Grade Point Average  e meus above-average grades, pude fazer o SAT, fazendo 900 pontos em 900 possíveis. Fui convidada para Harvard, onde tive que fazer o MCAT (Medical College Admission Test), obtendo T em todas as provas e chegando as 45 pontos totais. Cursei Ciências Médicas, e sabe, adorei Boston. Aí parti para a Neurociências, onde fiz especialização e doutorado investigando se o sistema de opióide e a via do óxido nítrico ficam de fato envolvidos na antinocicepção periférica induzida por um agonista do receptor de canabinóide anandamida. Depois do doutorado...

- Ihh! Olha lá moça, vai chover....desculpe, mas tenho que ir, tchau....

Caetano até hoje tenta entender o que aconteceu naquele dia. Nunca mais a viu. Um amigo deu para ele um trecho de um poema de um tal de Poe, onde fez pequenas modificações, para quem sabe, conseguisse explicar a Caetano o inexplicável:

Muito eu admirei esta loura infausta 
por proferir um discurso tão atenta, 
apesar de sua resposta de pouco sentido, 
que pouca relevância sustenta. 
Pois não podemos deixar de concordar, 
que ser humano algum vivente, 
fora alguma vez abençoado 
com a vista de uma loura desta 
sobre a areia da sua praia; 
loura ou deusa com um busto esculpido, 
sobre a areia do sua praia, 
tendo um nome como "Nunca mais." nunca mais...nunca mais... 

É isto aí!


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Convênio Interestadual de 1946


Estados nordestinos defenderam plantio de cânhamo para fins medicinais

Aconteceu em 1946, quando integrantes dos governos de Pernambuco, Bahia, Alagoas e Sergipe se reuniram em Salvador para discutir o tráfico e uso da maconha e elaborar um plano conjunto de ações de combate à droga. O Encontro, que foi realizado entre os dias 16 e 18 de dezembro daquele ano, no salão de conferências da Secretaria de Educação e Saúde da Bahia, contou também com a presença de vários representantes do Governo Federal. Ao final, foi publicado um documento denominado Convênio Interestadual da Maconha. O documento é de tom essencialmente repressivo, mas em dois itens de suas recomendações finais defende, textualmente, o plantio da maconha para experiências científicas e industriais.

No item 2 das sugestões aprovadas, o documento diz, por exemplo, que os governos devem promover a "Destruição das plantações de maconha, limitada a sua produção para fins médicos ou industriais". Já no item 19, o documento recomenda o "Plantio pequeno, sob inspiração e fiscalização das CEFE (Comissões Estaduais de Fiscalização de Entorpecentes), para fins de estudo da maconha, dos pontos de vista farmacológico, clínico, psicológico e sociológico". A redação das proposições ficou a cargo de Eleyson Cardoso (representante do governo de Pernambuco e membro da Comissão Federal de Fiscalização de Entorpecentes), Wolmar Carneiro da Cunha, Secretário de Segurança da Bahia, e Álvaro da França Rocha, presidente da CEFE baiana.


De acordo com as atas do simpósio, nenhuma das autoridades presentes fez qualquer restrição aos itens 2 e 19 do Convênio. Pelo contrário, o conjunto das proposições foi considerado brilhante e o documento passou a orientar a atuação dos governos "para que sejam encontradas soluções mais objetivas do problema da maconha e do maconhismo, de existência incontestável no Nordeste brasileiro"

Entre as medidas constantes no Convênio Interestadual da Maconha, a mais óbvia recomendava aos governos que destruíssem os plantios da droga existentes nos Estados. Outras três estavam relacionadas aos jovens - faixa etária onde se concentrava o maior número de consumidores. Havia, também, a proposta de criação de comissariados específicos para reprimir o tráfico de maconha e uma recomendação, no mínimo curiosa, para que os governos adotassem a prática de "matricular os cultos afro-brasileiros" que funcionavam em seus territórios. Sobre esta última medida, os autores do documento explicaram que não tinha qualquer relação com preconceito racial, era mais "uma questão de sentido social", visto que a maioria dos viciados era composta de negros e mulatos.

Durante os debates para elaboração do Convênio, as autoridades concordaram num ponto: que, naquele momento, o Nordeste já era um dos maiores centros produtores de maconha do Brasil e que era preciso uma atuação conjunta para destruir os plantios. Mas, quem apresentou o maior volume de dados sobre o tráfico da droga na região foi o delegado de Pernambuco. Eleyson Cardoso exibiu relatórios e foi taxativo na sua exposição: "A zona do baixo São Francisco, de um lado Sergipe e de outro Alagoas, é um dos maiores centros de produção da maconha do país". Afirmou que, conforme dados da Comissão Nacional, o maior produtor de maconha do Nordeste era Alagoas. Sobre Pernambuco, apresentou um diagnóstico de consumo, elaborado a partir das fichas de 46 viciados e traficantes.

Além da existência de plantios às margens do São Francisco, os delegados dos quatro Estados alertaram sobre o crescente comércio da maconha na região, praticado até mesmo por arroba. "Em lugares de Sergipe e Alagoas, vendem a planta, preparada para ser fumada, sob a denominação de pelotas, à razão de $ 3,00 o quilo e $ 30,00 e $ 40,0 uma arroba", diz um trecho do documento. Também foram feitas referências à entrada de maconha em presídios e os municípios mais citados como produtores da droga foram Aquidaban e Propriá, em Sergipe, e Colégio, Penedo e Igreja Nova, em Alagoas. Sobre a faixa etária dos consumidores da droga, os autores do Convênio concluíram que a maior percentagem era de adolescentes, "nos quais é grande o ângulo de aventuras".

O representante de Alagoas, Garcia Moreno, acrescentou que a predominância de adolescentes entre os viciados (fato considerado o mais chocante) também estava ligada "ao grande número de menores abandonados, chamados de maloqueiros ou capitães de areia". Já o secretário do Encontro, o baiano Chrysippo de Aguiar, opinou que o combate à droga deveria ser sistemático porque o consumo, até então restrito às populações mais pobres, tenderia a mudar de classe social:

"O problema da maconha, tal como está situado, pode parecer um assunto de somenos importância fora dos meios médicos e policiais especializados. É que o uso deste entorpecente ainda se conserva restrito às baixas camadas sociais e dentro destas, especialmente aos ladrões especializados em arrombamento, capitães de areia, marítimos e meretrizes deste mesmo ambiente. Não será erro imperdoável esperar que se difunda com intensidade, de modo a tornar-se objeto de preocupação pública, através de debates na imprensa leiga, tal como parece esboçar-se já o problema nos Estados Unidos", afirmou na saudação final aos congressistas.

As autoridades que subscreveram o documento definiram, ainda, que todas as operações de destruição de plantios de maconha desenvolvidas pelos governos dos quatro Estados a partir daquela data deveriam ser comunicadas à Comissão Federal de Fiscalização de Entorpecentes. Essas operações ficariam a cargo das autoridades policiais, mas nunca poderiam ocorrer "sem a direção técnica de representantes do Ministério da Agricultura", porque esta era uma determinação do decreto-lei federal 891, de 25 de novembro de 1938. Na época em que o Convênio Interestadual da Maconha foi acatado como peça básica de orientação ao combate à droga, o governo de Pernambuco era comandado por um interventor, o general Demerval Peixoto, comandante militar na região.

A cópia do Convênio Interestadual da Maconha localizada, no Recife, pelo PERNAMBUCO DE A-Z é uma brochura de 20 páginas, publicada pela Imprensa Oficial de Pernambuco, contendo o relatório do representante pernambucano ao governo do Estado, transcrição das atas do encontro e suas resoluções finais. Faz parte do acervo de livros raros da Biblioteca Pública do Estado.

Veja a seguir, na íntegra, as medidas de repressão ao cultivo e comércio de maconha sugeridas aos governos dos Estados de Pernambuco, Bahia, Alagoas e Sergipe pelo Convênio Interestadual da Maconha foram as seguintes:

1 - Planejamento das medidas, com especial atenção inicial nos Estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Bahia, e posterior nos outros estados;

2 - Destruição das plantações de maconha, limitada a sua produção para fins médicos ou industriais;

3 - Medidas jurídicas de revisão, ou interpretação, destinadas a consolidar e atualizar legalmente todos os meios de repressão e profilaxia do maconhismo;

4 - Inclusão nos Congressos, Semanas ou Reuniões sobre Psiquiatria, Higiene e Correlatos, do tema "Repressão e profilaxia das toxicomanias", especialmente a produzida pela maconha (sic);

5 - Estudo e vigilância especial nos delinqüentes contra propriedade, de marítimos, prostitutas e presidiários;

6 - Especialíssimo trato e amparo para com os adolescentes;

7 - Ordem do dia para as questões da infância e maternidade, menores abandonados ou desajustados;

8 - Criação, na Delegacia de Jogos e Costumes ou congêneres, de um comissariado para repressão das toxicomanias;

9 - Instrução e educação do pessoal indicado para o tratamento com esses problemas;

10 - Intercâmbio obrigatório entre as CEFE (atas, trabalhos, fichas de viciados ou de pesquisas);

11 - Extensão, a todos os Estados, da gratificação aos membros da CEFE;

12 - Padronização dos estudos;

13 - Multiplicação dos dispensários de higiene mental e das medidas para descobrir os psicopatas, prevenindo, assim, as toxicomanias;

14 - Divulgação educativa e selecionada dos perigos das toxicomanias (adolescência, por exemplo);

15 - Internamento e tratamento, pena ou medida de segurança, colônias agrícolas para os viciados e traficantes, conforme os casos;

16 - Biblioteca especializada;

17 - Fiscalização hábil, serena e metódica, do exercício profissional da medicina e correlatas profissões;

18 - Matrícula dos cultos afro-brasileiros e intercâmbio policial-médico de ordem educativa-higiênica;

19 - Plantio pequeno, sob inspiração e fiscalização das CEFE, para fins de estudo da maconha, dos pontos de vista farmacológico, clínico, psicológico e sociológico.


Aprovado em 18 de dezembro de 1946

Eleyson Cardoso
Wolmar Carneiro da Cunha
Álvaro da França Rocha


Durante o Encontro de Salvador, o presidente da Comissão Estadual de Fiscalização de Entorpecentes, Eleyson Cardoso, também apresentou um perfil do usuário pernambucano de maconha na década de 1940, elaborado com base em 46 fichas de pessoas cadastradas no Departamento de Saúde Pública do Estado:

IDADE:
10 a 19 = 09
20 a 29 = 28
30 a 39 = 08
40 a 49 = 01
50 acima = 00

ESTADO CIVIL:
Solteiros = 42
Casados = 04

SEXO:
Masc. = 45
Femin. = 01

INSTRUÇAO:
Alfabetizados = 10
Semi-analfab. = 04
Analfabetos = 32

OCUPAÇÕES:
Gazeteiros = 14
Carregadores = 09
Gráfico = 01
Estivadores = 01
Aux. comércio = 03
Pedreiros = 02
Barraqueiro = 01
Carpinteiro = 01
Ambulante = 01
Garçom = 01
Sem profissão = 08
Trabalhadores (sic) = 01
Operário = 01
Marinheiros = 2 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

L'État c'est moi, chérie!













Mais uma vez o diretor geral do Operador Nacional
do Sistema Elétrico (ONS) disse nesta segunda-feira que um raio
pode ter sido a origem do incidente na hidrelétrica e na subestação de
Itumbiara, no interior de Goiás, na divisa com Minas Gerais, que deixou
consumidores de 12 Estados sem energia no sábado (15). "Eles (os técnicos)
estão investigando, mas pode ter sido", afirmou, depois de informar que há
registros de "descargas atmosféricas" naquele dia em diversas regiões
do País, inclusive em Itumbiara.





Veja só você que coisa estranha e fabulosa - se existe raio, só pode ser raio. E pronto, e o consumidor que vá à merda e que os aumentos abusivos sejam sempre bem -vindos e que os idiotas de sempre votem sempre nos mesmos de sempre.





Enquanto isto, livre de raios e trovões, o número de divórcios no país cresceu 50% em um ano. Esta é a prova cabal de que quanto menos Estado nas vidas pessoais, maiores são as possibilidades das pessoas tomarem decisões que as façam felizes, ou pelo menos se sintam assim, uma vez que com a alteração da lei, os prazos prévios
para requerimento de divórcios foram suprimidos o que possibilitou, sem maiores
requisitos burocráticos, a dissolução das uniões formais. 





E falando em estado mínimo, segundo informações que os maldosos fazem circular na rede, o Ser Supremo Sideral alterou a constituição em seu artigo primeiro.Na sua famosa Carta Política de 1988, a carta
cidadã, o povo estabeleceu 
em seu
Art.
1º, Parágrafo Único."Todo o poder emana do povo,
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos
desta constituição
". Logo, infere-se que todo poder emanado do elemento
povo deveria ser constituído do indivíduo, do simples alguém, da pessoa, do ser
humano, do sujeito de direitos, do cidadão.





Pois é deveria inferir, mas, porém, todavia, contudo, alto lá ignóbil ser tupynambá - há ali uma conjunção alternativa - OU - que pode ter leituras diversas em momentos diversos por arbitragens e arbitrariedades diversas, sendo hora exclusão, hora oposição e hora dúvida. Segundo a Corte da Pitangueira, reunida às pressas para a leitura das ações da vizinha Corte Tupynambá, Vossas Excelências excluem os eleitos, se opõem aos eleitos ou apostam em duvidas dos eleitos, dentro do seu poder direto e de direito regiamente constituido. Daí mandar prender, cassar, tirar, arremessar é apenas um ato formal de percepção da língua pátria, pedindo vênia ao famoso dicionário local.





É isto aí!









































L'État c'est moi, chérie!



Mais uma vez o diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) disse nesta segunda-feira que um raio pode ter sido a origem do incidente na hidrelétrica e na subestação de Itumbiara, no interior de Goiás, na divisa com Minas Gerais, que deixou consumidores de 12 Estados sem energia no sábado (15). "Eles (os técnicos) estão investigando, mas pode ter sido", afirmou, depois de informar que há registros de "descargas atmosféricas" naquele dia em diversas regiões do País, inclusive em Itumbiara.

Veja só você que coisa estranha e fabulosa - se existe raio, só pode ser raio. E pronto, e o consumidor que vá à merda e que os aumentos abusivos sejam sempre bem -vindos e que os idiotas de sempre votem sempre nos mesmos de sempre.

Enquanto isto, livre de raios e trovões, o número de divórcios no país cresceu 50% em um ano. Esta é a prova cabal de que quanto menos Estado nas vidas pessoais, maiores são as possibilidades das pessoas tomarem decisões que as façam felizes, ou pelo menos se sintam assim, uma vez que com a alteração da lei, os prazos prévios para requerimento de divórcios foram suprimidos o que possibilitou, sem maiores requisitos burocráticos, a dissolução das uniões formais. 

E falando em estado mínimo, segundo informações que os maldosos fazem circular na rede, o Ser Supremo Sideral alterou a constituição em seu artigo primeiro.Na sua famosa Carta Política de 1988, a carta cidadã, o povo estabeleceu em seu Art. 1º, Parágrafo Único."Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição". Logo, infere-se que todo poder emanado do elemento povo deveria ser constituído do indivíduo, do simples alguém, da pessoa, do ser humano, do sujeito de direitos, do cidadão.

Pois é deveria inferir, mas, porém, todavia, contudo, alto lá ignóbil ser tupynambá - há ali uma conjunção alternativa - OU - que pode ter leituras diversas em momentos diversos por arbitragens e arbitrariedades diversas, sendo hora exclusão, hora oposição e hora dúvida. Segundo a Corte da Pitangueira, reunida às pressas para a leitura das ações da vizinha Corte Tupynambá, Vossas Excelências excluem os eleitos, se opõem aos eleitos ou apostam em duvidas dos eleitos, dentro do seu poder direto e de direito regiamente constituido. Daí mandar prender, cassar, tirar, arremessar é apenas um ato formal de percepção da língua pátria, pedindo vênia ao famoso dicionário local.

É isto aí!













domingo, 16 de dezembro de 2012

O Avatar do Lula




No final do ano de 2011, vagando pela rua, encontrei com simpática senhora, pela qual tenho apreço e admiração. No alto de seus 80 e tantos anos, lúcida, despachada e resolvida, e em seus quase cento e cinquenta centímetros de altura, deu um abraço confortável.

Pegou-me pelo braço e sussurrou - pelo amor de Deus, você não está como Lula não, não é? Você tem que ouvir as coisas que a televisão fala dele. Aquele homem é terrível... e por ai desfiou seu rosário, sempre vinculando as suas afirmações ao que ouviu no Jornal Irracional e na Rádio Maracutaia...

Naquele dia tive a certeza de que a mídia bandida estava colocando a esquerda nas cordas do ringue e batendo sem parar. No rosto, no pescoço, no abdômen, na região genital, de novo no abdômen, e toma pancada, e toma pernada, e toma tapa, e soco e cuspe e bate e soca e bate...

O que a mídia de merda finge que não sabia era que batia em um avatar. Lula continua de pé, andando na rua, abraçando as pessoas, viajando pelo mundo. Uai, mas aquele que estão desfigurando? Cá entre nós, quantas vezes você já viu um covarde bater em alguém? A mídia perdida inventou uma imagem para simular uma luta que não existe - o povo contra Lula.

Aquela senhora, a quem tanto admiro bem como toda a sua família, passou a odiar uma caricatura, e não nutre nenhum ódio pelo governo federal que aí está, usufruindo inclusive dos seus serviços, com elogios.

Enquanto continuarem batendo em fantasmas, continuarão vivendo fora da realidade brasileira. Engraçado isto, porque sempre achei que fossem mais inteligentes. Ficam agora fantasiando fazendas, aviões, e o tanto de coisas que gostariam que fosse verdade no mundo real, uma vez que em seu planeta isto já existe.

Desta forma irão perder sempre, a não ser que apresentem um programa de governo que vem com o Lula dentro.

É isto aí!





sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Porque a Nutrição é tão combatida.





O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) é um manual para profissionais da área da saúde mental que lista diferentes categorias de transtornos mentais e critérios para diagnosticá-los, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association - APA). É usado ao redor do mundo por clínicos e pesquisadores bem como por companhias de seguro, indústria farmacêutica e parlamentos políticos.
Existem quatro revisões para o DSM desde sua primeira publicação em 1952. A maior revisão foi a DSM-IV publicada em 1994 (Editora Artes Médicas Sul, tradução de Dayse Batista [1]), apesar de uma “revisão textual” ter sido produzida em 2000. O DSM-V está atualmente em discussão, planejamento e preparação, para uma nova publicação em maio de 2013.[1] A seção de desordens mentais da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde - CID (International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems – ICD) é outro guia comumente usado, especialmente fora dos Estados Unidos. Entretanto, em termos de pesquisa em saúde mental, o DSM continua sendo a maior referência da atualidade. Em 2013 será lançada a 5ª EDição - Veja só a entrevista do ex-presidente do DSM


Ex-Presidente do DSM Pede Desculpas Pela Criação de "Falsas Epidemias"

Allen Frances presidiu o DSM-IV, que foi lançado em 1994. Ele agora admite que isto foi um grande erro que resultou no excesso de diagnósticos em massa de pessoas que são na realidade muito normais. O DSM-IV "... inadvertidamente contribuiu para três falsas epidemias - de Desordem de Déficit de Atenção, do autismo e de transtorno bipolar na infância", escreve Allen em um artigo de opinião do LA Times.

Ele então continua:

O primeiro esboço da próxima edição do DSM... está repleto de sugestões que multiplicam os nossos erros e ampliam o alcance da psiquiatria de forma dramaticamente mais profunda para o domínio cada vez menor do normal. Esta imperialização médica em atacado da normalidade poderia criar dezenas de milhões de pessoas inocentes que seriam erroneamente diagnosticadas como tendo um transtorno mental. A indústria farmacêutica teria um prato cheio - apesar da falta de evidências sólidas de quaisquer tratamentos eficazes para esses diagnósticos recém-propostos.

Todas essas doenças fabricadas, naturalmente, resultam em um número inflado de falsos positivos. Como Allen escreve:

A "Síndrome do Risco de Psicose" usaria a presença de um pensamento estranho para prever que mais tarde iria ter um surto psicótico completo. Mas a previsão estaria errada pelo menos três ou quatro vezes para cada vez que estaria correta - e muitos adolescentes diagnosticados incorretamentes iriam receber medicamentos que podem causar enorme ganho de peso, diabetes e uma expectativa de vida mais curta.


Mas esse é o ponto principal da psiquiatria: Prescrever medicamentos para pessoas que não precisam deles. Isto é realizado quase que inteiramente por pessoas com diagnóstico de distúrbios que não existem.

E culmina em psiquiatras sendo pagos com dinheiro que nunca ganharam (e certamente não merecem.)

Imagine: Uma indústria inteira inventado a partir do nada! E sim, você tem que usar a imaginação porque nada dentro da indústria é de fato real.

O que é "normal" em psiquiatria? Ser um zumbi sem emoções

A única maneira de ser "normal" quando você está sendo observado ou "diagnosticado" por um psiquiatra, um processo que é totalmente subjetivo e totalmente desprovido de qualquer coisa parecida com a ciência real, é expor absolutamente nenhuma emoção ou comportamento.

Uma pessoa em coma é uma pessoa "normal", de acordo com o DSM, porque eles não apresentam quaisquer sintomas que podem indicar a presença dessas coisas horrível chamados emoções ou comportamentos.

É tudo uma farsa cruel, completa. A psiquiatria deve ser totalmente abolida agora e todas as crianças colocada em medicação devem ser retiradas e ao invés de remédios deveriam receber uma boa nutrição.

Praticamente toda a indústria psiquiátrica é dirigida por verdadeiramente loucos, maníacos famintos de poder que usam seu poder para vitimar crianças (e adultos também). Não há nenhum lugar na sociedade para a psiquiatria distorcida com base em distúrbios fabricados. Toda a operação precisa ser desligada, dissolvida e tornada ilegal.

A noção de normalidade perdida

Aqui estão algumas verdades simples que precisam ser reafirmadas quando abolirmos a indústria científica charlatã da psiquiatria:

Normalidade não é alcançada por meio de medicamentos. Normalidade não é a ausência de uma gama de emoções. A vida necessariamente envolve emoções, experiências e comportamentos que, de tempos a passo de tempo, ficam fora dos limites do mundano. Isso não significa que as pessoas têm um "distúrbio mental". Significa apenas que eles não são robôs biológicos.

Nutrição, ao invés de medicação, é a resposta

Deficiência nutricional, por sinal, é a causa raiz de quase todas as "doenças mentais". Desequilíbrio de açúcar no sangue causam mau funcionamento cerebral, porque o cérebro funciona com o açúcar como fonte de energia primária. Deficiências em zinco, selênio, crômio, magnésio e outros elementos causam desequilíbrios de açúcar no sangue que resultam em emoções ou comportamentos aparentemente "selvagens".

Quase todo mundo que foi diagnosticado com um transtorno mental em nosso mundo moderno está na realidade sofrendo de nada mais do que desequilíbrio nutricional. Muita comida processada, "junk food" venenosa e não o bastante "superfood" saudável e nutritiva. Às vezes, eles também têm intoxicação por metais ao tomar muitas vacinas (alumínio e mercúrio) ou comer alimentos muito tóxicos (mercúrio em peixes, arsénio, cádmio, etc) A deficiência de vitamina D é ridiculamente generalizada, especialmente no Reino Unido e no Canadá, onde a luz solar é mais difícil de conseguir regularmente.

Mas a razão porque a nutrição nunca é apontada como a solução para os transtornos mentais e de doença é porque a indústria farmacêutica só faz dinheiro vendendo "tratamentos" químicos para condições as quas são dadas nomes complicados, técnicos, para fazê-los parecer mais real. Se os alimentos e suplementos nutricionais podem manter o cérebro saudável, e acreditem, eles podem! Então que precisa de medicamentos de alto custo? Quem precisa de psiquiatras caríssimos? Quem precisa de representantes de drogas? Médicos que empurram Comprimidos?

Ninguém precisa deles! Esta é a verdade auto-evidente da questão: a nossa sociedade seria muito mais feliz, mais saudável e mais produtiva amanhã, se toda a indústria farmacêutica e a indústria da psiquiatria simplesmente desaparecesse durante a noite.

Com o DSM-5, a psiquiatria moderna fez uma paródia de si mesmo. O que antes era visto como algo que talvez tivesse alguma base na ciência é agora amplamente visto como um charlatanismo.

A psiquiatria agora parece ser completamente insana. E isso pode ser o primeiro diagnóstico preciso de todo o grupo.

A loucura da psiquiatria denominada DSM 5


Fonte:
http://www.naturalnews.com/038322_DSM-5_psychiatry_false_diagnosis.html


(NaturalNews) A indústria da psiquiatria moderna enlouqueceu oficialmente. Praticamente toda emoção vivida por um ser humano - a tristeza, a dor, a ansiedade, a frustração, a impaciência, o entusiasmo, está sendo agora classificada como "transtorno mental", exigindo tratamento químico (com medicamentos prescritos, é claro).

A nova "bíblia" da psiquiatria, chamada de DSM-5, prevista para ser lançada em alguns meses, se transformou de um manual de referência médica para uma prova da insanidade da própria indústria.

Os "Transtornos mentais" listadas no DSM-5 incluem "Transtorno de Ansiedade Generalizada" ou GAD (abreviação em inglês). GAD pode ser diagnosticada em uma pessoa que se sente um pouco ansiosa fazendo algo assim como, vamos dizer, falando com um psiquiatra. Assim, o simples ato de um psiquiatra fazer um diagnóstico faz com que os "sintomas" destes diagnósticos apareçam magicamente.

Isso é chamado de charlatanismo e raciocínio circular, mas é indicativo de como toda a indústria de psiquiatria que se tornou motivo de riso entre os círculos científicos que até mesmo os cientistas mais céticos estão começando a virar as costas com nojo. Psiquiatria não é mais "científica" do que a astrologia ou leitura de mãos, mas seus praticantes se chamam de "doutores" da psiquiatria, a fim de tentar fazer com que o charlatanismo soe digno de confiança.

Como a psiquiatria moderna realmente funciona

Veja como a psiquiatria moderna realmente funciona: Um grupo de intelectuais "auto-importantes", excessivamente pagos, e que querem ganhar mais dinheiro inventam uma doença fabricada que eu vou chamar de
"Transtorno de Hoogala Boogala" ou THB.

Levantando as mãos, eles então votam na existência quaisquer "sintomas" que pretendem que sejam associados com o Transtorno de Hoogala Boogala. Neste caso, os sintomas podem ser cantar de forma espontânea ou colocar o dedo no seu nariz de vez em quando.

Eles, então, convencem os professores, jornalistas e reguladores governamentais que o Transtorno de Hoogala Boogala é real. E mais importante, que milhões de crianças sofrem com isso! Não seria justo não oferecer tratamento para todas estas crianças, não é?

Assim começa a chamada para o "tratamento" de uma doença completamente fabricada. A partir daí, é uma coisa fácil para a Big Pharma (Indústria Farmacêutica) fabricar qualquer dado científico que eles possam precisam, a fim de "provar" que qualquer veneno que eles queiram vender "reduz o risco de Transtorno de Hoogala Boogala".

Depois então, os psiquiatras que parecem sérios, mas que estão se mijando de rir no quarto dos fundos, "diagnosticam" as crianças com o Transtorno de Hoogala Boogala e "prescrevem" os medicamentos que supostamente tratam a "doença". Para esta ação, esses psiquiatras, que são, vamos admitir, perigosos predadores de crianças, ganham propinas financeiras da Big Pharma.

A fim de maximizar suas propinas e brindes da Big Pharma, grupos desses psiquiatras se reúnem de tempos em tempos e inventam mais alguns transtornos fictícios, ampliando seu volume fictício chamado de DSM. DSM quer dizer "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders" ou "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais" em português.

O DSM é agora maior do que nunca, e inclui distúrbios como "Transtorno de Desafio a Obediência" (ODD), e é definido como recusar-se a lamber as botas e a seguir falsas autoridades. Aos estupradores que sentem excitação sexual durante seus estupros é dada a desculpa de que eles têm "transtorno parafílico coercitivo" e portanto, não são responsáveis por suas ações. (Mas eles vão precisar de medicação, é claro!)

Você também pode se diagnosticado com "Transtorno de Armazenamento" se acontecer de você estocar comida, água e munição, entre outras coisas. Sim, estar preparado para possíveis desastres naturais agora faz de você um doente mental aos olhos da psiquiatria moderna (e do governo, também).



Fontes:
- Natural News: Psychiatry goes insane: Every human emotion now classified as a mental disorder in new psychiatric manual DSM-5
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